WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
 
Editorial Inglês Espanhol    

Ano 2 - N° 99 – 22 de Março de 2009

 


A menina e o aborto

 
 
Algumas dúvidas foram levantadas com relação à posição espírita no caso da menina de 9 anos que, ao ser engravidada por um estupro cometido por seu padrasto, foi submetida ao aborto. A excomunhão da mãe da garota e dos médicos, por parte de uma autoridade da Igreja, provocou protestos de todos os lados, inclusive do Presidente da República, e desde que o caso veio à tona não houve notícia mais comentada em nosso país.

 

A justificativa médica foi posta com clareza para que todos soubessem: o abortamento foi praticado para preservar a vida da gestante, visto que sua gravidez foi considerada de altíssimo risco em face da pouca idade da menina e de não ter ela os órgãos perfeitamente formados para dar curso à gestação de dois bebês.

 

Eis o que os imortais disseram sobre o assunto (O Livro dos Espíritos, questão 359):  

– Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?  

“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.” 

O motivo de tal entendimento é por demais óbvio.

 

Preservando-se a vida da gestante, pode esta perfeitamente engravidar de novo. Morrendo, não. E, em caso de falecimento, se do parto nascer alguma criança, esta dependerá do favor alheio para sobreviver, crescer e ser amparada ao longo da vida.

 

É bom, no entanto, que fique claro que o abortamento em causa se justifica pelo risco que a continuidade da gestação imporia à gestante, e não pela ocorrência do estupro, embora nos dois casos a legislação brasileira considere legal o procedimento. Os motivos pelos quais vários autores espíritas se posicionam contra o aborto nos demais casos, excetuado o que se efetua para salvar a vida da gestante, já foram examinados aqui em outra oportunidade.

 

Com relação ao ato de excomunhão, convidamos o leitor a que leia nesta edição o artigo “Os novos excomungados”, em que o confrade Milton R. Medran Moreira analisa com raro primor o que a excomunhão provocava no passado remoto e o que ela provoca nos dias que correm, algo que os verdadeiros cristãos e nós espíritas só podemos lamentar.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita