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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 99 – 22 de Março de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 18)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Em um Espírito materializado é possível auscultar-lhe os batimentos cardíacos?

R.: Sim. O Espírito materializado é, por completo, um ser que vive temporariamente, como se houvesse nascido na Terra. Bate-lhe o coração, funcionam-lhe os pulmões, ele vai e vem, conversa e também ouve o que lhe falam. (A Alma é Imortal, págs. 197 a 199.)

B. Delanne sintetizou em nove itens as informações obtidas com base na investigação dos fenômenos espíritas. Quais foram as conclusões de Delanne?

R.: Eis o que Delanne concluiu: 1o, o ser humano pode desdobrar-se em duas partes: o corpo e a alma; 2o, a alma, separada do corpo, reproduz exatamente a sua imagem; 3o, as manifestações anímicas independem do corpo físico; 4o, a aparição pode denotar todos os graus de materialidade, desde a de uma simples aparência até a de uma realidade concreta; 5o, a forma fluídica da alma pode ser fotografada; 6o, a forma fluídica da alma pode deixar marcas ou moldes; 7o, durante a vida, a alma pode perceber sensações, sem o concurso dos órgãos dos sentidos; 8o, a forma fluídica reproduz não só o exterior, mas toda a constituição interna do ser; 9o, a morte não destrói a alma, que subsiste com todas as suas faculdades psíquicas e com um organismo dotado de todas as leis biológicas do ser humano. (Obra citada, págs. 200 a 202.)

C. Seria possível fotografar um Espírito em ambiente de completa escuridão?

R.: Sim. A observação comprovou que existe uma matéria invisível aos olhares humanos e que, no entanto, pode impressionar uma chapa fotográfica, mesmo na mais absoluta obscuridade, como se deu com a célebre experiência em que Aksakof fotografou um Espírito em completa escuridão. (Obra citada, págs. 202 a 204.) 

Texto para leitura 

190. Encerrando este capítulo, Delanne reitera o fato de que a realidade da alma se impõe como corolário obrigatório do fenômeno de desdobramento. Esse eu que se desloca não é uma substância incorpórea, é um ser bem definido, com um organismo que reproduz os traços do corpo material. (Pág. 197)

191. O grau de materialidade do perispírito varia: ora é uma simples névoa branca que desenha os traços, atenuando-os; ora apresenta contornos muito nítidos e parece um retrato animado. Ele se mostra também, às vezes, com todos os caracteres da realidade e revela a existência de um organismo interno semelhante ao de um indivíduo vivo. (Págs. 197 e 198)

192. A distância que separe do corpo a sua alma em nada influi sobre a intensidade das manifestações. (Pág. 198)

193. As aparições de vivos são, em geral, bastante demonstrativas, mas, dada a sua espontaneidade, se opõem a toda pesquisa metódica. O mesmo não se dá quando as aparições se produzem nas sessões espíritas, porque aí todas as precauções são tomadas para se verificar cuidadosamente a sua objetividade. A fotografia é uma dessas formas de comprovação. (Pág. 199)

194. Tem-se fotografado o corpo fluídico durante a vida e depois da morte, o que fornece a certeza absoluta de que a alma existe sempre, antes e depois da morte. A continuidade do ser se revela claramente pelas aparições que se verificam algumas horas depois da morte. O perispírito que acaba de desligar-se do corpo lhe retraça fielmente não só a imagem, como também a configuração física, que se patenteia pelas marcas que deixa no papel enegrecido e pelas moldagens. (Pág. 199)

195. O Espírito materializado é, por completo, um ser que vive temporariamente, como se houvesse nascido na Terra. Bate-lhe o coração, funcionam-lhe os pulmões, ele vai e vem, conversa e também ouve o que lhe falam. (Pág. 199)

196. Delanne resume, por fim, em nove itens as informações que a observação e a experiência permitiram reunir: 1o, o ser humano pode desdobrar-se em duas partes: o corpo e a alma; 2o, a alma, separada do corpo, reproduz exatamente a sua imagem; 3o, as manifestações anímicas independem do corpo físico; 4o, a aparição pode denotar todos os graus de materialidade, desde a de uma simples aparência até a de uma realidade concreta; 5o, a forma fluídica da alma pode ser fotografada; 6o, a forma fluídica da alma pode deixar marcas ou moldes; 7o, durante a vida, a alma pode perceber sensações, sem o concurso dos órgãos dos sentidos; 8o, a forma fluídica reproduz não só o exterior, mas toda a constituição interna do ser; 9o, a morte não destrói a alma, que subsiste com todas as suas faculdades psíquicas e com um organismo dotado de todas as leis biológicas do ser humano. (Pág. 200)

197. Que se deve concluir de todos esses fatos? Em primeiro lugar, observa Delanne, somos forçados a admitir que o corpo e a alma são duas entidades absolutamente distintas, que se podem separar, e que o organismo físico não passa de um envoltório que se torna inerte, logo que o princípio pensante se separa dele. (Pág. 201)

198. Os fatos demonstraram, de forma muito clara, a sobrevivência da alma à morte, comprovando cientificamente a imortalidade, que foi, com certeza, a mais importante e a mais fecunda descoberta do século 19, porquanto chegar a conhecimentos positivos sobre o amanhã da morte é revolucionar a humanidade inteira, dando à moral uma base científica e uma sanção natural, à revelia de todo e qualquer credo dogmático e arbitrário. (Pág. 202)

199. Sem dúvida, mesmo quando essas consoladoras certezas tiverem penetrado as massas humanas, a humanidade não se achará só por isso bruscamente mudada, nem se tornará melhor subitamente; disporá, todavia, da mais forte alavanca que possa existir para derribar o montão de erros acumulados desde há seis mil anos. Então a vida futura se tornará tão evidente quanto a claridade do Sol e se compreenderá que a Terra não é mais do que um degrau nos destinos do homem; que alguma coisa de mais útil há do que a satisfação dos apetites materiais, e que cada um terá que conseguir, a todo custo, refrear suas paixões e domar seus vícios. Eis os benefícios indubitáveis que o Espiritismo traz consigo. (Pág. 202)

200. Não tendo sido possível submeter o perispírito aos reativos ordinários, forçoso é que nos atenhamos à observação e ao que os Espíritos hão dito a seu respeito. (Pág. 203)

201. Antes de tudo, não se pode esquecer que a observação comprovou que existe uma matéria invisível aos olhares humanos e que, no entanto, pode impressionar uma chapa fotográfica, mesmo na mais absoluta obscuridade, como se deu com a célebre experiência em que Aksakof fotografou um Espírito em completa escuridão. (Págs. 203 e 204)  (Continua no próximo número.)
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita