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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 98 – 15 de Março de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 17)


Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Qual foi a importância da participação de William Crookes na pesquisa dos fatos espíritas?

R.: Os incrédulos negavam com obstinação os fenômenos e muitas polêmicas, mesmo entre os espíritas, se travaram, colocando em dúvida os relatos publicados, até que o químico William Crookes, um dos maiores vultos da Ciência de então, confirmou a autenticidade absoluta das materializações de Katie King. As experiências de Crookes, além de comprovar a existência do ser espiritual, estabeleceram que o perispírito reproduz não só o exterior de uma pessoa, mas todas as partes internas do seu corpo, reduzindo a pó a objeção, tantas vezes formulada, de que nas sessões espíritas as aparições fotografadas são simples desdobramentos do médium. (A Alma é Imortal, págs. 190 a 192.)

B. Qual era o nome de Katie King em sua última encarnação?

R.: Annie Owen Morgan foi o nome de Katie King em sua última existência terrena, quando, segundo ela mesma informou, vivera na Terra durante o reinado de Carlos I. (Obra citada, págs. 192 a 194.) 

C. Qual foi o caso mais concludente de identificação de um Espírito comunicante, segundo o notável pesquisador Aksakof?

R.: Foi a comunicação de Estela Livermore por intermédio da médium Kate Fox. Sua caligrafia era a reprodução exata da que Estela apresentava quando encarnada. Sua identidade foi, segundo Livermore, estabelecida, primeiro, pela sua aparência, em seguida pela sua caligrafia e, finalmente, pela sua individualidade mental, sem falar de numerosas outras provas, que ele considerou tão-somente provas complementares. Além disso, deve-se acrescentar que Estela escreveu também algumas comunicações em francês, língua que Kate Fox desconhecia inteiramente, mas que a desencarnada dominava. (Obra citada, págs. 194 a 196.) 

Texto para leitura 

177. A Sra Marryat revela ainda que outros Espíritos se materializavam valendo-se da mediunidade da Srta. Cook e descreve a aparição de sua própria filha, morta em tenra idade, que lhe apareceu trazendo num dos lábios a deformação com que nascera. Na sessão, a filha parecia contar dezessete anos. (Págs. 188 e 189)

178. Os incrédulos negaram com obstinação esses extraordinários fenômenos e muitas polêmicas, mesmo entre os espíritas, se travaram, colocando em dúvida os relatos mencionados, até que o químico William Crookes, um dos maiores vultos da Ciência de então, confirmou a autenticidade absoluta das materializações de Katie King. (Pág. 190)

179. As experiências de Crookes, além de comprovar a existência do ser espiritual, estabelecem que o perispírito reproduz não só o exterior de uma pessoa, mas todas as partes internas do seu corpo, reduzindo a pó a objeção, tantas vezes formulada, de que nas sessões espíritas as aparições fotografadas são simples desdobramentos do médium. (Pág. 191)

180. Não só a altura de Katie King e de Florence Cook, mas a cor dos cabelos, as pulsações e os batimentos de uma e de outra foram registrados por William Crookes, que comprovou assim ter diante de si duas individualidades distintas, que em nada se pareciam, salvo o fato de serem jovens e do mesmo sexo. (Págs. 191 e 192)

181. A última aparição de Katie, conforme relatado pelo jornal The Spiritualist de 29/5/1874, ocorreu numa sessão dirigida por William Crookes. Florence Cook se deitou no chão, com a cabeça sobre um travesseiro, após ser conduzida por Crookes ao gabinete mediúnico. Katie apareceu logo em seguida, vestida de branco, enquanto a médium trajava um vestido azul-claro. Após distribuir flores aos presentes, escreveu cartas de adeus a alguns amigos, pondo-lhes a assinatura: Annie Owen Morgan, seu verdadeiro nome na última existência terrena. Depois, com uma tesoura, cortou uma mecha de seus cabelos, oferecendo certa porção deles a cada um, fazendo o mesmo com o seu vestido. (Págs. 192 e 193)

182. Ao fim da sessão, após transmitir diversas instruções ao Sr. Crookes, Katie penetrou no gabinete e despertou a médium, que lhe pediu, banhada em lágrimas, que se demorasse mais um pouco. Katie lhe disse, porém, que havia cumprido a sua missão e que, por causa disso, deveria partir, como de fato ocorreu. (Pág. 193)

183. As aparições de Katie King foram tantas, que não se pode duvidar um instante sequer de que fosse um Espírito que assim se manifestava; contudo, não era possível verificar-se-lhe a identidade, visto que, segundo informara, ela havia vivido muitos séculos antes, sob o reinado de Carlos I, com o nome de Annie Owen Morgan. (Pág. 194)

184. No caso de Florence, a filha da Sra Florence Marryat, vimos que a jovem se fez reconhecer por um sinal particular do lábio, que comprovou materialmente a sua identidade. Afirma, porém, o Sr. Aksakof ser impossível deparar-se com um caso mais concludente de identidade de um Espírito materializado, do que o de Estela, morta em 1860. (Pág. 194)

185. Duraram cinco anos, de 1861 a 1866, as materializações de Estela, sendo médium a célebre Kate Fox, com quem o Sr. Livermore realizou 388 sessões, cujas particularidades ele publicou num jornal. As sessões transcorriam em completa obscuridade, mas o Sr. Livermore, na maioria das vezes, estando a sós com Kate, segurava-lhe as mãos o tempo todo. Kate ficava sempre em estado normal, tornando-se, pois, testemunha consciente de tudo o que se passava. (Pág. 194)

186. Foi gradual a materialização de Estela e somente na 43a sessão foi possível ao Sr. Livermore reconhecê-la, sob intensa claridade, de origem misteriosa, ligada ao fenômeno e, em geral, sob a direção de outra figura que a acompanhava e auxiliava em suas manifestações. Esse Espírito chamava-se Franklin. (Pág. 195)

187. Além de mostrar-se, Estela deixou uma centena de comunicações por ela escritas em folhas de papel que o Sr. Livermore levava, previamente marcadas pelas suas mãos. Enquanto a aparição escrevia, ele  - tendo as mãos de Kate Fox entre as suas -  via perfeitamente a mão e a figura da esposa desencarnada. (Pág. 195)

188. A caligrafia dessas comunicações é reprodução exata da caligrafia da Sra  Estela Livermore, quando encarnada. A respeito das aparições da esposa, o Sr. Livermore diria mais tarde ao Sr. Benjamin Coleman, de Londres: “Sua identidade foi estabelecida, de modo a não deixar subsistisse a menor dúvida: primeiro, pela sua aparência, em seguida pela sua caligrafia e, finalmente, pela sua individualidade mental, sem falar de numerosas outras provas, que seriam concludentes nos casos ordinários, mas que não levei em conta, senão como provas complementares”. (Pág. 195)

189. Além das provas já referidas, deve-se acrescentar que Estela escreveu também algumas comunicações em francês, língua que Kate Fox desconhecia inteiramente, mas que Estela dominava. A propósito disso, o Sr. Aksakof, tão difícil em matéria de provas, escreveu: “Temos aqui uma dupla prova de identidade, dada não só pela caligrafia, semelhante, em todos os pontos, à do defunto, mas também por ser desconhecida do médium a língua em que está escrita a mensagem. O caso é extremamente importante e, ao nosso parecer, apresenta uma prova absoluta de identidade”. (Pág. 196) (Continua no próximo número.)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita