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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 97 - 8 de Março de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1863

Allan Kardec 

(2a Parte)

Continuamos a apresentar o estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1863. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. A prática da caridade material sempre foi incentivada pelos protetores espirituais?

Sim, e a prova disso é a mensagem do Espírito de Sanson, publicada na Revue, na qual, lembrando a proximidade do inverno, ele concita os espíritas a que, aproveitando seus instantes livres, visitem e ajudem os que passam por privações e necessidades de ordem física ou moral. (Revue Spirite de 1863, pp. 25 e 26.) 

B. É perigoso praticar a mediunidade sem preparo e objetivo sério?

Certamente. Kardec volta e meia lembra, na Revue, o inconveniente de nos entregarmos às evocações sem conhecimento de causa e sem objetivo sério. (Obra citada, pp. 33 a 35.) 

C. Quais são as causas que podem levar uma pessoa à perturbação?

Em certos casos de perturbação, diz Kardec, a causa pode ser puramente material, mas há outros em que a intervenção de uma inteligência oculta é evidente, pois que, combatendo essa inteligência, cessa o mal, ao passo que atacando apenas a suposta causa material nada se consegue. Uns  - lembra o Codificador - atribuem essa ação aos demônios. O Espiritismo a atribui a Espíritos, às vezes tão malvados quanto os supostos demônios, mas a quem o futuro não está fechado e que se melhorarão à medida que neles se desenvolver o senso moral, na sucessão das existências corpóreas. (Obra citada, pp. 36 e 37.) 

Texto para leitura

12. Estando em viagem, o Sr. Delanne (pai do notável escritor Gabriel Delanne, então uma criança) conta que evocou em Lille sua esposa, que ficara em Paris. O diálogo mantido por Delanne e a alma De sua mulher é descrito na Revue, acrescido da informação de que os fatos narrados na conversa foram depois devidamente confirmados. (PP. 20 a 23)

13. A Revue reporta-se a uma terrível tragédia ocorrida em Dalton (EUA) em que um jovem negro foi sumariamente julgado e levado à forca. Dizem os jornais que enquanto o corpo do rapaz se debatia nas convulsões da morte era vítima dos insultos e violências dos espectadores, que lhe deram vários tiros de pistola, aumentando assim a tortura da morte. Ébria de cólera, a multidão arrastou o corpo pelas ruas de Dalton e, depois de percorrida a vila em todos os sentidos, dirigiu-se para a frente de uma igreja de negros, onde o cadáver foi mutilado e queimado numa enorme fogueira. Uma mensagem recebida na Sociedade Espírita de Paris comentou o fato e as consequências de tanta ferocidade. (PP. 23 a 25)

14. Sanson (Espírito), lembrando a proximidade do inverno, concita os espíritas a que, aproveitando seus instantes livres, visitem e ajudem os que passam por privações e necessidades de ordem física ou moral. (PP. 25 e 26)

15. A lei do progresso é tratada por um Espírito protetor, que diz que em certas épocas -- isto é, em momentos previstos, designados -- surge um homem que abre uma via nova à Humanidade. “Por vezes - diz o comunicante - tal homem é o último entre os humildes, entre os pequenos; contudo penetra nas altas esferas do desconhecido.” (PP. 26 e 27)

16. Na seção de Bibliografia a Revue  noticia o lançamento do livro “A Pluralidade dos Mundos Habitados”, onde Camille Flammarion, do Observatório Imperial de Paris e membro da Sociedade Espírita de Paris, apresenta seus estudos sobre a habitabilidade das terras celestes discutidos do ponto de vista da Astronomia e da Filosofia. (PP. 28 a 31)

17. A Revue  informa ter aberto uma lista em favor dos operários de Rouen, a cujos sofrimentos - diz a nota - ninguém pode ficar indiferente. Convidando o leitor a contribuir com seu auxílio, a nota informa que vários grupos e sociedades espíritas já haviam enviado, até aquele momento, o produto de sua arrecadação. (P. 32)

18. Novo artigo - o terceiro - sobre os possessos de Morzine abre a edição de fevereiro e nele Kardec refere vários casos de obsessão e os meios utilizados no tratamento realizado, ressaltando sempre o inconveniente de nos entregarmos às evocações sem conhecimento de causa e sem objetivo sério. (PP. 33 a 35)

19. A Revue  transcreve um dos casos, verificado com a mulher de um marinheiro radicado em Boulogne-sur-Mer, a qual se encontrava nos últimos quinze anos sob o domínio de uma triste subjugação. Quase todas as noites, despertada por volta de meia-noite, a mulher era atirada fora do leito, por vezes seminua, e obrigada a sair de casa e correr pelo campo. Após marchar por duas ou três horas, somente ao parar ela tomava consciência de seu ato, e nem mesmo orar ela conseguia, porquanto, ao tentar fazê-lo, suas ideias se misturavam a coisas bizarras e até sujas. (P. 35)

20. Kardec reconhece que em certos casos de perturbação a causa pode ser puramente material, mas há outros em que a intervenção de uma inteligência oculta é evidente, pois que, combatendo essa inteligência, para-se o mal, ao passo que atacando apenas a suposta causa material nada se consegue. (P. 36)

21. Uns  - lembra o Codificador - atribuem essa ação aos demônios; o Espiritismo a atribui a Espíritos, às vezes tão malvados quanto os supostos demônios, mas a quem o futuro não está fechado e que se melhorarão à medida que neles se desenvolver o senso moral, na sucessão das existências corpóreas. (P. 37) (Continua no próximo número.)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita