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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 97 - 8 de Março de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 16)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que é que o Sr. de Bodisco, camareiro do czar da Rússia, obteve ao fotografar Espíritos materializados?

R.: Quatro fotografias tirou o Sr. de Bodisco, mostrando fases diversas da materialização, desde aquela em que a aparição astral cerca o médium, até a da condensação de uma forma, vendo-se a seu lado o médium em letargia. (A Alma é Imortal, págs. 179 e 180.) 

B. A médium Florence Cook já havia trabalhado com outros pesquisadores antes de conhecer William Crookes? Em que data o o Espírito de Katie King se materializou pela primeira vez?

R.: Sim. Quando Crookes conheceu a Srta. Florence Cook, já havia muito tempo que Katie se materializava. Foi em 22 de abril de 1872, quando a médium contava apenas dezesseis anos, que Katie King se materializou pela primeira vez. (Obra citada, págs. 182 a 185.) 

C. No início, Katie King não podia mostrar-se sob uma luz mais forte. Que fato ocorreu nessa época quando os pesquisadores aumentaram as luzes no ambiente?

R.: Quando a equipe decidiu aumentar a claridade, Katie pôs-se de pé junto à parede e abriu os braços em cruz, aguardando a sua dissolução. Acenderam-se três bicos de gás e Katie resistiu apenas por um instante à claridade. Em seguida, todos viram-na fundir-se, como uma boneca de cera exposta ao fogo. (Obra citada, págs. 185 a 188.) 

Texto para leitura 

164. Após transcrever uma experiência notável registrada por Aksakof em sua obra citada, Delanne reporta-se às experiências de materialização feitas pelo Sr. de Bodisco, camareiro do czar, o qual entendia que o corpo astral é, na natureza, o mais importante de todos os corpos. “Ele constitui - asseverou o Sr. de Bodisco - a única parte imperecível do corpo humano. É o zooéter, ou matéria primordial, ou força vital.” (Pág. 179)

165. Quatro fotografias tirou o Sr. de Bodisco, mostrando fases diversas da materialização, desde aquela em que a aparição astral cerca o médium, até a da condensação de uma forma, vendo-se a seu lado o médium em letargia. (Págs. 179 e 180)

166. A respeito dos fenômenos de materialização, que constituem, segundo o autor, as mais altas e irrefragáveis demonstrações da imortalidade, Delanne recomenda se consultem: Animismo e Espiritismo, de Aksakof; Ensaio de Espiritismo Científico, de Metzger; Depois da Morte, de Léon Denis, e Psiquismo Experimental, de Erny. (Pág. 180)

167. Os fatos de materialização mais célebres se deram, porém, com a médium Florence Cook, instrumento de que serviu o Espírito Katie King, examinado, entre outros, pelo renomado químico inglês Sir William Crookes. (Pág. 180)

168. Um erro que, todavia, se comete é pensar que Katie King foi examinada apenas por Crookes. Na verdade, quando ele pôde verificar a mediunidade da Srta. Cook, já havia muito tempo que Katie se materializava. Foi em 22 de abril de 1872, quando a médium contava apenas dezesseis anos, que Katie King se materializou pela primeira vez, embora parcialmente. Na reunião, ela trouxe também algumas folhas frescas de hera, planta que não existia no jardim da casa. (Pág. 182)

169. No dia 25 de abril seguinte, o Sr. Harrison - a convite de Katie King - se fez presente à reunião, que foi realizada em casa do Sr. Cook, pai da médium, da qual fez ele uma reportagem publicada no seu jornal, The Spiritualist. A médium não estava adormecida, pois o Sr. Harrison ouviu nitidamente o diálogo que Katie e ela travaram no início da sessão. Vê-se por esse diálogo que a aparição não era o duplo da médium e que a vontade consciente da Srta. Cook parecia opor-se ao desejo do Espírito de manifestar-se visivelmente. (Pág. 183)

170. O Sr. Harrison pôde apreciar, em sessões ulteriores, o desenvolvimento do fenômeno. Nessa época, a médium permanecia quase sempre acordada, enquanto se achava presente o Espírito. Depois, Katie não mais apareceu sem que Cook estivesse em transe. (Pág. 184)

171. Para assegurar a veracidade dos fatos, muitos controles foram utilizados nas experiências com a Srta. Cook. Certa vez, suas mãos foram atadas, sendo postos selos de cera sobre os nós. Katie mostrou-se, então, com as mãos inteiramente livres. Muitas fotografias de Katie, completamente materializada, foram então obtidas. (Pág. 185)

172. Um fato digno de nota, diz Delanne, é que todas as sessões da Srta. Cook se realizavam gratuitamente. A médium não precisava, porém, preocupar-se com o seu sustento, porquanto desde os primórdios de suas faculdades mediúnicas o Sr. Blackburn, de Manchester, concedeu-lhe importante dote que lhe assegurou a subsistência. (Pág. 185)

173. Foi na primavera de 1873 que se obtiveram as primeiras fotografias de Katie King. Delanne descreve os cuidados que os experimentadores tiveram para evitar a possibilidade de fraude nessas sessões. (Págs. 185 a 187)

174. Diz a Sra Florence Marryat que um dia perguntaram a Katie por que não podia mostrar-se sob uma luz mais forte, pois ela só permitia aceso um bico de gás e assim mesmo com a chama muito baixa. Katie pareceu irritada com a pergunta e disse que não sabia por que não podia suportar uma luz mais intensa. Se eles duvidavam disso, que acendessem as luzes e veriam o que ocorreria. (Pág. 187)

175. A equipe decidiu, no entanto, aumentar a claridade, com o consentimento de Katie. Ela pôs-se então de pé junto à parede e abriu os braços em cruz, aguardando a sua dissolução. Acenderam-se três bicos de gás e Katie resistiu apenas por um instante à claridade. Em seguida, todos viram-na fundir-se, como uma boneca de cera exposta ao fogo. (Pág. 188)

176. Coisa curiosa! Com o exercício o Espírito adquiriu maior força, pois que William Crookes pôde, depois, bater mais de quarenta chapas com auxílio da luz elétrica. (Pág. 188) (Continua no próximo número.)
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita