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Brasil
Ano 2 - N° 96 – 1º de Março de 2009

FERNANDA BORGES
fsilva81@gmail.com
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Jovens vivem o Espiritismo no
carnaval graças à CONMEL

Mais de 70 jovens de Londrina e região estiveram reunidos no Lar Anália Franco para participar do encontro que já está na sua 15ª edição; a quantidade de participantes superou expectativas da coordenação do evento

Foi com o objetivo de discutir os “porquês” da vida humana por meio de um tema central de uma importante obra psicografada  por  Divaldo Pereira Franco,

de autoria do Espírito de Joanna de Ângelis, que 75 jovens de Londrina e região saíram de suas casas para festejar, não o carnaval, mas o Evangelho de Jesus. O grupo passou o feriado prolongado, de 21 a 24 de fevereiro, vivenciando atividades que falaram sobre o ser humano – produto de um largo processo de desenvolvimento dos infinitos valores – , justamente o que o tema do evento focou: “Vida: Desafios e Soluções” (fotos). 

As atividades começaram no sábado por volta das 14h com uma palestra proferida com a ajuda do grupo de evangelizadores que atuam no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina. Todas as ações aconteceram no interior do Lar e também nas dependências do Centro de Estudos Espirituais Vinha de Luz, situado no mesmo terreno, ao lado das dependências da casa. Além de participarem das palestras, os jovens passaram por momentos de confraternização, vivências e puderam prestigiar diversas novidades concentradas no evento deste ano como, por exemplo, a instalação da “Rádio Despertar” que funcionou em todos os dormitórios, além de divertidos jantares temáticos produzidos para animar as noites dos jovens. 

A coordenadora do evento, Magali Batista de Almeida, lembrou que em 2008 a CONMEL reuniu 48 jovens e disse que, desta vez, todos os integrantes da comissão organizadora ficaram extremamente felizes em ver o aumento da procura de jovens pelo evento. “Abrimos para jovens de outras regiões também; então desta vez temos jovens não só de Londrina e Cambé, como também de cidades como Apucarana, Arapongas e Rolândia”, comentou.  

Participaram da CONMEL-2009 40 meninas e 35 meninos, todos com idades entre 13 a 21 anos e que frequentam as aulas de Evangelização ou as reuniões da Mocidade em alguma casa espírita. 

O evento foi promovido pelo Departamento de Infância e Juventude (DIJ) da 5ª URE e teve participação e apoio das 4ª e 6ª UREs. Desta vez a comissão doutrinária foi formada pelas evangelizadoras Jenai Cazetta, Kátia Cilene e Elaine Martini e contou com o apoio de mais de 40 trabalhadores voluntários. 

Como os participantes viram
o encontro
 

Depois do almoço de abertura, os jovens vivenciaram integração com músicas, passaram por um momento de prece e depois de um intervalo para coffe break todos foram se preparar para o jantar temático, em que se divertiram muito com o tema “noite do ridículo”. Antes de dormir, os jovens escutaram mensagens e músicas com temáticas espíritas por meio da rádio instalada no interior do Lar Anália Franco especialmente para o evento. 

Uma das atrações do programa foi a participação da médium e colaboradora desta revista Célia Xavier Camargo, no divertido programa “Altas horas”, oportunidade em que os jovens perguntam e o entrevistado responde sobre as questões mais variadas. 

Os jovens Gustavo Sorgi, 17 ano,s e Lucélia Batista Almeida, 16, já conhecem a  dinâmica  da  CONMEL e há três anos pelo menos os dois fazem questão de sair

Altazoras

Altazoras com Célia Xavier

Equipes da gincana

Lual

Noite do cabelo diferente

Noite do ridículo

Encerramento

Encerramento

Parte dos coordenadores

de casa no carnaval para se reunir com os amigos no encontro. Para eles, o evento é de grande importância, pois chama a atenção dos jovens para temas específicos sobre a realidade deles de forma descontraída. “No começo eu fui porque meus pais me falavam para eu ir, mas hoje em dia eu já estou tão acostumado que não penso em fazer outra coisa na época do carnaval”, comentou Gustavo.

Luiz Gustavo Augusto Luiz, 21 anos, que mora em Apucarana, começou a frequentar o Centro Espírita Mensageiros da Paz em sua cidade há pouco tempo e já se viu motivado em interagir ainda mais com os jovens. Para ele o encontro foi mais do que imaginava. “Gostei muito porque é gostoso estarmos no meio de gente nova, fazer novas amizades e discutir coisas tão importantes que servirão para nossas vidas sempre”, comentou. 

Apesar de a jovem Letícia Yumi de Lima Koga, 14, frequentar a Evangelização desde pequena, ela ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer a CONMEL e foi desta vez que ela conseguiu “matar a vontade”. “Sempre quis participar mas acabava não dando certo, então dessa vez eu consegui vir, reuni vários amigos que já frequentam o Nosso Lar e então viemos todos. Alguns pela primeira vez, outros não. Mas é uma experiência muito rica que nos proporciona uma oportunidade de não só escutar mas também de poder interagir com as pessoas e colocar em prática tudo aquilo que aprendemos ao longo do ano nos estudos”, disse. 

O que sentiram os organizadores 

Jenai Cazetta, uma das organizadoras do evento, nos disse: “Quando a gente se reúne para organizar a CONMEL, tem em mente que este é um encontro que deve proporcionar aos jovens estudo, confraternização e disciplina. O tempo é uma variável que pode, e deve, ser bem administrada. No intervalo de um dia, podemos estudar e nos divertir, o que precisamos é ter disciplina”.

Jenai explicou que neste tipo de encontro deve-se considerar que estarão presentes não somente jovens encarnados. “Os bons Espíritos encaminham centenas de Espíritos de jovens que tiveram suas vidas ceifadas por motivos diversos. Infratores das leis divinas, vítimas das drogas, das bebidas alcoólicas, do suicídio etc. são levados a esses encontros para que suas dores possam ser amenizadas, as energias acrescidas, e, além disso, que eles possam ser esclarecidos.” O fato torna o encontro ainda mais importante e significativo.

Neste ano, como o tema era “Vida: Desafios e Soluções”, os jovens foram constantemente desafiados, seja no estudo, na hora do banho, nas refeições, nas brincadeiras. “No primeiro dia, deixamo-los se sentirem livres, com o intuito de testar a responsabilidade de cada um perante o seu próximo. No dia seguinte, os problemas apareceram, e, então, tivemos que apresentar soluções adequadas, uma delas foi a restrição da liberdade individual”, acrescentou Jenai. 

E a impressão final, qual terá sido? “Minha avaliação do encontro – resumiu ela – não poderia ser outra senão: ótimo! Apesar de ser o aprendizado individual e intransferível, acredito que conseguimos atingir a grande maioria dos nossos objetivos. E uma nota importante sobre os coordenadores: nunca houve um envolvimento tão grande de pais e de jovens trabalhadores como neste ano.”

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita