WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
 
Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 96 – 1º de Março de 2009
 

 

Ofensa e ressentimento

 Cornélio Pires

 
 

Você deseja de nós,

Meu caro Luiz Sarmento,

Alguma fala qualquer,

Em torno do ressentimento.

 

Diz você: “Cá neste mundo

Não sei como me exprimir,

Se não aprendo, não sinto,

Se aprendo, devo sentir.

Se recebo alguma ofensa,

Zombaria ou pescoção,

Se nada disso me fere

Como guardar a lição?”

 

Sua palavra bem feita

Lançando o assunto no ar

Dá muita filosofia,

Muita cousa que pensar...

 

Em toda questão de ofensa,

É necessário se insista:

Pede a vida que se mude

O nosso ponto de vista.

 

Quem é aquele que ofende?

Às vezes é um pobre louco...

De outras vezes, um doente

Que enlouquece pouco a pouco.

 

De que modo condenar

Quando me cabe entender,

Se todos somos no mundo

Capazes de adoecer?

Por isto, ressentimento

Dos enganos que se leva,

Quando embutido no peito,

Lembra um novelo de treva.

 

O ponto grave na ofensa

Está sempre na pessoa,

Que condena e se lastima,

Que se arrasa e não perdoa.

 

Surge a mágoa... Leve sombra

Numa estranha formação,

Depois recorda serpente

Por dentro do coração.

Faz tristeza, inimizade,

Vida irritada e insegura,

Discórdia, injúria, sarcasmo,

Separação, amargura...

 

Quem guarda ressentimento,

Note bem, veja você:

Coloca o mal no que sabe,

Veneno em tudo o que vê.

 

Ressentimento onde esteja

Traz sempre, como é notório,

Muita doença imprevista,

Muita ficha em sanatório.

 

Se você sofreu ofensa,

Lembre o perdão de Jesus,

Quem se ofende ajunta sombras,

Quem perdoa tem mais luz.

 

Contra alguém, seja quem for,

Que nunca se erga a voz,

A justiça vem de Deus,

O agravo é que vem de nós.

 

Mesmo entre pedras e lutas,

O amor trabalha e auxilia...

O tempo emenda a nós todos,

Cada qual tem o seu dia.

 

 

Extraído do cap. 3 do livro Retratos da Vida, de Cornélio Pires, psicografado por Francisco Cândido Xavier.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita