WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 95 – 22 de Fevereiro de 2009

MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS 
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, Distrito Federal (Brasil)
 

Alcoolismo


Há uma relação indissociável entre álcool e violência. Os inúmeros acidentes de trânsito, os assassinatos no cadinho do lar, as agressões nos diversos meios sociais etc. advêm do alcoolismo.  

Isso ocorre porque “o álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, o coração, vasos, e na parede do estômago”. (1) Além disso, desencadeia reações extremamente negativas no organismo físico e perispiritual.  

No corpo físico, o álcool causa a desinibição, por isso, várias pessoas, antes quietas, tornam-se desafiadoras, extrovertidas; causa instabilidade e prejuízo na capacidade de julgamento crítico, afetando a memória, a coordenação motora; inconsciência; prejuízo da respiração e circulação sanguínea; provoca ainda hepatite alcoólica, cirrose hepática, câncer; anormalidades do desenvolvimento fetal, coma e até mesmo a morte. (2)   

É imperioso compreendermos que o alcoolismo também é uma forma de suicídio e agravamento do programa espiritual do ser humano que por ele se envereda.  

A gênese desse vício devastador é multifatorial. Pode ter início devido à insegurança psicológica do indivíduo, funcionando como uma catarse. Outras vezes tem início com pais irresponsáveis que molham a chupeta de suas crianças em alguma bebida nas confraternizações sociais. Noutras ocasiões, a taça da ilusão é sorvida devido a um amor malogrado, a “perda” de algum ente querido, a decepção financeira e um sem-número de fatores que aturdem a mente enfermiça.  

Qualquer que seja o motivo, aquele que faz uso do álcool e nele perdura não logra paz. Essa plantação é extremamente cara para o ser humano e seus familiares e a colheita é a humilhação social ou a situação ridícula por que passa, além das deformidades perispirituais e reencarnações futuras de graves expiações.  

Aqueles que se encontram em tais condições lamentáveis podem e devem lutar com todas as suas forças para o equilíbrio psicofísico. Devem procurar o apoio familiar e de grupos especializados, realizar cultos do evangelho no lar, buscar o recurso energético do passe, os trabalhos sociais para a ocupação mental, ouvir palestras evangélicas, participar de grupos de estudos sistematizados da Doutrina Espírita, entre outros. Todas as “armas” devem ser direcionadas para esse monstro do alcoolismo. 

Não podemos olvidar também a juventude tão carente do amor e compreensão dos adultos. Os jovens em suas baladas, micaretas, festas universitárias e outras estão expostos à drogadição, ao sexo desregrado, ao alcoolismo... Somente a educação formal e principalmente a educação moral, calcada no bojo da família, são capazes de livrá-los de tais vícios.  

Não somos contrários às diversões naturais da juventude, mas somos da opinião de que devem ser baseadas na responsabilidade e no amor fraternal, o que não é ensejado pelo álcool e outros, já que causam violência, assassinatos, estupros etc.  

O alcoolismo também é uma forma de suicídio e desastres morais, devendo ser combatido por todos nós, espíritas.
 

Referências:

(1) Disponível em <http://www.alcoolismo.com.br/artigos/efeitos.htm>. Acesso em 3 de janeiro de 2009.

(2) Além de várias outras comorbidades associadas. O termo comorbidade é formado pelo prefixo latino "cum", que significa contiguidade, correlação, companhia, e pela palavra morbidade, originada de "morbus", que designa estado patológico ou doença.  

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita