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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 95 - 22 de Fevereiro de 2009
 


Aos meus amigos da Terra

 Emílio de Menezes

 

Amigos, tolerai o meu assunto,

(Sempre vivi do sofrimento alheio)

Relevai, que as promessas de um defunto

São coisa inda invulgar no vosso meio.

 

Apesar do meu cérebro bestunto,

O elo que nos unia, conservei-o,

Como a quase saudade do presunto,

Que nutre um corpo empanturrado e feio.

 

Espero-vos aqui com as minhas festas,

Nas quais, porém, o vinho não explode,

Nem há cheiro de carnes ou cebolas.

 

Evitai as comidas indigestas,

Pois na hora do “salva-se quem pode”,

Muita gente nem fica de ceroulas...
 

 

Poeta brasileiro, nascido em Curitiba em 1866  e desencarnado no Rio de Janeiro em 1918, Emílio de Menezes legou-nos Poemas da Morte, 1901, e Poesias, 1909, além de Mortalhas, versos satíricos postumamente colecionados. Distinguiu-se pela altaneza dos temas, quanto pela opulência das rimas. O soneto acima faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita