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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 95 – 22 de Fevereiro de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 14)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que fato – que seria muito tempo depois confirmado pela fotografia kirlian – foi comprovado e descrito pelo Sr. de Rochas?

R.: O corpo humano, como foi demonstrado pelo Sr. de Rochas, emite eflúvios de coloração variável, conforme os pacientes. (A Alma é Imortal, págs. 156 a 161.) 

B. Quando o Sr. de Rochas obteve a primeira fotografia de um sensitivo exteriorizado?

R.: Foi em 30-7-1892, com a utilização na experiência de uma chapa de bromo-gelatina e, como sensitiva, a Sra. Lux. (Obra citada, pág. 162.) 

C. Alguma coisa de natureza física que se faça ao duplo materializado pode repercutir no corpo material do médium?

R.: Sim. No seu tratado de Magia Prática, Papus refere o caso de um oficial russo que, presa de obsessão, lançou-se de espada em punho sobre a aparição e lhe fendeu a cabeça. O ferimento feito no perispírito se reproduziu na mulher causadora do fenômeno, que, devido a isso, acabou morrendo. Dassier cita muitos casos semelhantes extraídos dos arquivos judiciários da Inglaterra. O caso Joana Brooks é um deles. Quando alguém disse que estava vendo o Espírito de Joana, então desdobrada, um dos presentes saltou e deu um golpe de punhal no lugar indicado. O vidente disse que a mulher ficara ferida na mão. Indo no dia seguinte à casa da feiticeira, eles verificaram que ela estava realmente ferida. (Obra citada, pág. 165.) 

Texto para leitura 

138. O Sr. de Rochas chegou a estabelecer a objetividade da luz ódica, que o barão de Reichenbach atribuía a todos os corpos cujas moléculas guardam uma orientação determinada. As experiências feitas até então indicavam que os eflúvios poderiam ser devidos unicamente às vibrações constitucionais dos corpos, transmitindo-se ao éter ambiente. (Pág. 156)

139. O corpo humano - segundo de Rochas - também emite eflúvios de coloração variável, conforme os pacientes. (Pág. 156)

140. Após reportar algumas experiências descritas pelo Sr. de Rochas, Delanne admite, por hipótese, que a característica essencial dos movimentos vibratórios é a interferência, isto é, a produção, por efeito da combinação das ondas, de faixas de movimentos, em que as vibrações são máximas, e faixas de repouso, nas quais o movimento vibratório é nulo, ou mínimo. (Pág. 158)

141. A força nervosa, em vez de se espalhar pelo ar  e dissipar-se, distribui-se em camadas concêntricas ao corpo. É preciso, pois, que uma força a retenha, porquanto, desde que normalmente ela se escoa pela extremidade dos dedos, do mesmo modo que a eletricidade pelas pontas, forçosamente se perderia no meio ambiente, se não existisse um envoltório fluídico para retê-la. (Pág. 159)

142. No estado normal, a força nervosa circula no corpo, pelos condutos naturais, os nervos, e chega à periferia pelas mil ramificações nervosas que se estendem por baixo da pele. Sob a influência do magnetismo, o perispírito se exterioriza mais ou menos, isto é, irradia em volta de todo o seu corpo e a força nervosa se espalha no envoltório fluídico e aí se propaga em movimentos ondulatórios. (Págs. 159 e 160)

143. Vimos que os fantasmas de vivos falam, o que implica a existência neles, além dos órgãos da palavra, de certa quantidade de força viva, cuja presença é também atestada por deslocamentos de objetos materiais, como o abrir e fechar uma porta, agitação de campainhas, etc. (Pág. 161)

144. É necessário, portanto, que eles tirem essa força de qualquer parte. Em tais casos, tiram-na provavelmente de seus corpos materiais, visto que, segundo ensina Kardec, a alma, quando se desprende, seja durante o sono, seja nos casos de bicorporeidade, permanece ligada sempre ao seu envoltório terreno por  um laço fluídico. (Pág. 161)

145. O Sr. de Rochas observou que, se se fizer que uma zona luminosa, isto é, sensível, de um paciente exteriorizado atravesse um copo d’ água, a água existente no copo se iluminará rapidamente em toda a sua massa, desprendendo-se dela, ao fim de algum tempo, uma espécie de fumaça luminosa. Ainda mais: tomando-se desse copo e transportando-o a certa  distância, ele observou que o paciente se conservava sensível, ou seja, que se ressentia de todos os toques feitos na água, embora àquela distância já não restassem vestígios de camadas sensíveis. (Pág. 161)

146. De Rochas pesquisou depois sobre quais substâncias armazenam a sensibilidade, verificando serem quase sempre as mesmas que guardam os odores: os líquidos, os corpos viscosos, sobretudo os de origem animal, como a gelatina e a cera, o algodão, os tecidos de malhas frouxas ou que se desfiam, como os veludos de lã, etc. (Pág. 161)

147. Foi a partir dessas experiências que ele teve a intuição de fotografar os sensitivos, primeiramente despertos, depois adormecidos, sem estarem exteriorizados, e por fim adormecidos e exteriorizados. A primeira fotografia ele a fez em 30-7-1892, utilizando na experiência uma chapa de bromo-gelatina e, como sensitiva, a Sra. Lux. (Pág. 162)

148.  Na terceira situação - estando a Sra Lux adormecida e exteriorizada - a chapa utilizada permaneceu algum tempo em contacto com o corpo da sensitiva, dentro do chassis, antes de posta na máquina. Picando com um alfinete a primeira chapa, ela nada sentiu. Picando a segunda, sentiu um pouco. Na terceira, a sensitiva sentiu vivamente e tudo isso poucos instantes após a operação. Repetindo a experiência no dia 2 de agosto, de Rochas verificou que a primeira chapa nada produziu; a segunda produziu alguma coisa; mas a terceira chapa, embora já revelada, continuava tão sensível quanto no dia 30 de julho. Ao perfurar a chapa com dois golpes fortes na imagem de uma das mãos, a Sra Lux fez logo uma contração e soltou gritos de dor, embora estivesse a dois metros de distância e nada visse. (Pág. 162)

149. Comentando o assunto, Delanne atesta que as experiências do Sr. de Rochas foram verificadas também pelo Dr. Luys e pelo Dr. Paul Joire, tendo este concluído que a exteriorização da sensibilidade é um fenômeno real, de forma nenhuma dependente de sugestão, conforme fora insinuado pelo Dr. Mavroukakis. (Pág. 163)

150. Na sequência, Delanne transcreve um caso em que a clarividente Adèle Maginot, ao ver  certa pessoa que se encontrava distante num país muito quente, sentiu no próprio rosto o efeito produzido pelo sol, um fato de repercussão sobre o corpo da ação exercida sobre o perispírito que, segundo Delanne, já fora observado inúmeras vezes. (Págs. 163 e 164)

151. O Sr. Aksakof, em experiência realizada com Kate Fox, observou certa vez que, enfulijada a mão fluídica da médium, a fuligem foi transportada para os seus dedos materiais, que estavam imobilizados pelo pesquisador. (Pág. 165)

152. No seu tratado de Magia Prática, Papus refere o caso de um oficial russo que, presa de obsessão por uma individualidade encarnada, lançou-se de espada em punho sobre a aparição e lhe fendeu a cabeça. O ferimento feito no perispírito se reproduziu na mulher causadora do fenômeno, que, devido a isso, acabou morrendo. (Pág. 165)

153. Dassier cita muitos casos semelhantes extraídos dos arquivos judiciários da Inglaterra. O caso Joana Brooks é um deles. Quando alguém disse que estava vendo o Espírito de Joana, então desdobrada, um dos presentes saltou e deu um golpe de punhal no lugar indicado. O vidente disse que a mulher ficara ferida na mão. Indo no dia seguinte à casa da feiticeira, eles verificaram que ela estava realmente ferida. (Pág. 165)  (Continua no próximo número.)

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita