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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 94 – 15 de Fevereiro de 2009

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)                          

A caridade ampla

A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores”. (Allan Kardec, questão 886, de O Livro dos Espíritos.)


Com bastante frequência, ouvimos comentários informando que a caridade é a distribuição de alimento, roupas, calçados e outros, aos pobres. Via de regra, quando se fala em ser caridoso, logo se imagina a possibilidade de ofertar algo de material a quem esteja passando por alguma dificuldade. 

Sem dúvida, socorrer aqueles que, momentaneamente, sofrem pela escassez material, é um gesto de fraternidade e altruísmo, que tem o seu real valor, haja vista a alegria e a satisfação que vislumbramos nos semblantes daqueles que são atendidos em suas necessidades básicas, mas a caridade não se resume tão-somente nesses gestos, obviamente é muito mais abrangente e alcança horizontes bem mais amplos. 

Fazemos caridade quando iniciamos o nosso dia de bom humor, cumprimentando alegremente nossos familiares, irradiando otimismo e esperanças por onde passamos. 

Fazemos caridade quando damos atenção aos nossos filhos, especialmente quando pequenos, pois que estão à procura de um norte, de um caminho que possa conduzi-los a um oásis de paz e equilíbrio. 

Fazemos caridade quando exemplificamos respeito, dignidade e honradez, principalmente dentro do lar, pois a nossa posição de firmeza e retidão de caráter servirá como referencial àqueles que convivem conosco. 

Fazemos caridade quando sabemos calar a uma ofensa, silenciar uma fofoca ou neutralizar uma crítica infundada, não permitindo que o negativismo e a maledicência prossigam semeando a infelicidade e o sofrimento. 

Fazemos caridade quando acariciamos uma criança órfã, ou que vive em lares onde a indiferença e o abandono campeiam à solta, mostrando-lhe o lado bom da vida, como que a informar-lhe sobre a possibilidade de tudo um dia mudar. 

Fazemos caridade quando conseguimos algum tempo para ouvir as queixas de quem passa por sérios problemas existenciais, e que naquele instante parece não encontrar soluções para as dores que o atormenta.

Fazemos caridade quando sabemos compreender um familiar em desequilíbrio, que apresenta os sintomas da cólera, irritabilidade ou da violência, tratando-o com paciência e tolerância. 

Fazemos caridade quando trabalhamos além das horas destinadas ao labor profissional, canalizando parte do nosso tempo de descanso em favor daqueles que estendem as mãos em súplicas silenciosas, aguardando, de nossa parte, um gesto de carinho ou uma palavra de compreensão. 

Fazemos caridade quando vivemos com otimismo, e, mesmo nos instantes mais difíceis, continuamos a disseminar uma mensagem de esperança e determinação. 

Fazemos caridade quando demonstramos nossa plena convicção no amor divino, nossa resignação ante situações que não podem ser mudadas no momento, ou quando agimos como verdadeiros e autênticos cristãos. 

Como podemos perceber, a caridade é muito ampla, abrangente e, para que vivamos bem, imprescindível se torna que a compreendamos em toda a sua extensão, exercitando-a com frequência.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita