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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 94 – 15 de Fevereiro de 2009

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

Corporativismo misoneísta

“E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, em nome de Jesus” (Atos dos Apóstolos, 4:18).

 
Em
linguagem atual, poderíamos chamar de formação de quadrilha”, tal o corporativismo formado pelos sacerdotes, saduceus e fariseus, ao tempo de Jesus... 

Misoneístas por excelência tinham verdadeiro horror a tudo que ameaçasse o status quo vigente, no qual se locupletavam. (1)

Era público e notório – e até mesmo reconhecido pelos sacerdotes, saduceus e fariseus – o poder exercido por Jesus e, depois de Sua morte, o poder dos Apóstolos exercido em Seu nome... 

Fatos além da compreensão daquela caterva de malfeitores travestidos de religiosos aconteciam à luz do dia sob o influxo do nome de Jesus... 

Pedro e João, em especial, eram considerados pedras nas sandálias dos sacerdotes e seus esbirros. Para aflição deles, ambos subiam – rotineiramente – ao Templo de Salomão, à hora nona, para orar. Numa dessas ocasiões, depararam-se com um coxo de nascença, quemais de quarenta anos esmolava junto à Porta Formosa do exuberante símbolo da religiosidade judaica, que lhes implorou um auxílio...(2) 

Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: olha para nós”... Imaginando que ia ganhar uma esmola, o pobre homem encarou-os. Mas Pedro disse: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. 

E o coxo ficou curado – instantaneamente – para assombro da multidão que se acotovelava... Naquela oportunidade, quase cinco mil pessoas se converteram à cristã. 

Enciumada e invejosa, a súcia formada pelos sacerdotes, fariseus e saduceus os meteu na prisão. Mas não ficaram muito tempo... 

Era inegável e gritante a supremacia de Pedro e João! E isso enfurecia – ainda mais – os donos da verdade, que pelo menos tinham a dignidade de reconhecer-lhes a superioridade.   

Aqueles sucessos lhes abalavam o poder, visto que operavam em nome d`Aquele que haviam condenado há não muito tempo.   

Outro fato que deixava aquela malta de bandidos perplexa era o poder de persuasão exercido por criaturas totalmente incultas, tais como Pedro e João, pescadores rudes... 

Mas o ex-coxo estava ali, diante deles, totalmente curado após uma Vida inteira de limitações! Contra fatos, que fazer?!... 

Preferindo a comodidade das trevas em que estagnavam, admoestaram os discípulos de Jesus, ordenando-lhes que não ensinassem mais em Seu nome. É evidente que Pedro e João fizeram ouvidos moucos ao desesperado e acintoso apelo dos integrantes daquele corporativismo misoneísta. 

Hoje em dia não é muito diferente!...   

O alvo predileto desse corporativismo das trevas, ainda vivo e atuante, constituído por pseudo-religiosos, é o Espiritismo, o Cristianismo Redivivo, que continua lhes causando o mesmo incômodo

Portanto, os espíritas cristãos, tal como Pedro e João, não podemos – de forma alguma – abandonar, descoroçoados, o eito testemunhal do serviço espiritista, visto que aquele que perseverar até o fim receberá a coroa da Vida”. 

Assim como o paleocristianismo, o Espiritismo veio para ficar eternamente entre nós, fazendo-nos recordar os ensinos messiânicos e ensinando-nos todas as coisas tal como o prometido por Jesus.
 

Referências:

(1) Misoneísmo é a tendência de espírito ou atitude sistemática de hostilidade à inovação, à mudança (nos hábitos, ou padrões estabelecidos).

(2) Atos dos Apóstolos, 3:1 a 26 e 4:1 a 22.
                        


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita