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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 94 – 15 de Fevereiro de 2009

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

Compreendendo a dor

 "(...) a dor é uma lei de equilíbrio e educação." 1



Dor-expiação:
vem de dentro para fora, tendo como causa erros do passado, desta ou de outra vida. É a consequência da prática de algum mal, não necessariamente da mesma ordem que o que sofre. O orgulho, o egoísmo, os vícios, o ódio, a sexualidade irresponsável, entre outros sentimentos equivocados, desarmonizam o indivíduo desencadeando degenerações no corpo físico, manifestando-se através das doenças cármicas. É o caso do paralítico da piscina de Betesaida (Jo 5, 1 a 17), que, quando curado, ouviu de Jesus: “Vá e não peques mais para que não te aconteça coisa pior”.


"O sofrimento não tem exclusiva finalidade corretiva, senão educadora, abrindo percepções e facultando valores que não seriam conhecidos sem o seu contributo." 2


Dor-auxílio: programada antes da reencarnação, servindo como medida preventiva para evitar desvios no plano reencarnatório, ocasionar reflexões profundas pelas limitações que ocasiona ou evitar que o ser caia no mesmo erro de outra vida. Também se manifesta através de doenças prolongadas que antecedem o desencarne, a fim de proporcionar meditação e disciplina sadia. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem toda prova é uma expiação, visto que pode ter sido pedida pelo Espírito em dor-auxílio.

 

"A dor é o aguilhão que o impele para frente, na senda do progresso."

 
Dor-evolução: vem de fora para dentro, um sacrifício, sem que o agente tenha dado causa ao sofrimento através de um erro do passado. Muitas vezes são simplesmente provas buscadas pelo Espírito para concluir sua depuração e ativar seu progresso. É o caso do cego de nascença (Jo 9, 1 a 12), que aceitou a cegueira a fim de cooperar com a causa do Messias, sendo por ele curado. Ele sofreu pela causa do Mestre e não por causa de um erro cometido. É também o caso dos missionários que aceitam sofrer males físicos, a fim de exemplificarem a resignação e aprimorarem o espírito. Essa dor é vivenciada de diferentes modos por todos os encarnados, sempre que um fato externo cause provação, exigindo paciência e calma. Pode ser encontrado no desemprego, na ingratidão dos filhos, no cônjuge difícil, entre tantas outras situações comumente vivenciadas.


"Esforça-te por seres a teu turno um exemplo para os outros; por tua atitude na dor, pelo modo voluntário e corajoso com que a aceites, por tua confiança no futuro, torna-a mais aceitável aos olhos dos outros."

 

 

Referências:
 

1 DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. 22 ed., Rio [de Janeiro]: FEB, 2000, p. 372.


2 ÂNGELIS, Joanna. Otimismo. 5 ed., Salvador, Bahia: LEAL, p. 148.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita