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Cartas
Ano 2 - N° 94 - 15 de Fevereiro de 2009
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:
 

De: Paulo C. Bonaldi (São Paulo, SP)
Sábado, 7 de fevereiro de 2009, às 19:14:43
Na obra de André Luiz Obreiros da Vida Eterna, fiquei impreciso quanto ao "Fogo Purificador". Consultei neste site sobre o mesmo tema, mas gostaria de ser informado sobre como e onde é possível adquirir conhecimento sobre o mesmo. Grato e no aguardo.
Paulo
 

Resposta do Editor: 

Não temos conhecimento de outras obras espíritas que tratem do tema suscitado pelo leitor. A título de recordação, lembremos que o chamado Umbral é o nome que André Luiz deu a zonas do mundo espiritual onde imperam vibrações inferiores. Trata-se de regiões habitadas temporariamente por Espíritos em estado de perturbação e de sofrimentos dos mais variados tipos. Um dos recursos utilizados pelos Benfeitores Espirituais para a limpeza do ambiente é a passagem pelo local do "fogo purificador", que teria, segundo o mesmo autor, caráter etérico, capaz de eliminar os resíduos mentais deletérios que predominam nessas regiões. 

 

De: Cristina T. (Ituiutaba, MG)
Sábado, 7 de fevereiro de 2009, às 11:22:14
Gostaria de saber se há estudos nesse site, se eu tenho que estudar sozinha ou se existe um grupo para estudarmos juntos.
Obrigada!
Cristina

Resposta do Editor:

Nosso site compõe-se de uma parte fixa e uma parte variável, que são as edições semanais desta revista. Há estudos sobre Espiritismo na parte fixa, os quais podem ser acessados a partir do link  Estudos Espíritas, e os há também nas edições semanais, postos à disposição do leitor de forma metódica e sequencial: clássicos do Espiritismo, obras de André Luiz, obras de Allan Kardec e o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita. O leitor pode baixá-los ou imprimi-los sem custo algum, para estudo individual ou coletivo na Casa Espírita de que participe.

 


De: Cláudio Luis Mota da Silva (São José, SC)
Quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009, às 17:43:39
A edição número 92 desta revista nos apresenta a entrevista com a Sra. Yeda Hungria. Na última questão "suas palavras finais" a entrevistada nos diz o seguinte: Cito o pensamento do Espírito Emmanuel: "A maior caridade que se pode prestar ao Espiritismo é a sua divulgação", e contribuo: através da disciplina do estudo dos seus postulados e da nossa conduta cristã.
Gostaria de uma orientação sobre a referida citação, pois, pesquisando na internet, encontrei alguns artigos contestando essa citação, que é muito comum no meio espírita, em que já ouvi muitos trabalhadores repetindo-a. Alguns artigos afirmam que Emmanuel nunca disse isso.
Gostaria, se possível, de uma orientação quanto a esta questão. Se Emmanuel realmente disse isso, onde está escrito? Que obra? Onde o registro que evidencie e comprove tal citação?
Desde já agradeço, rogando a Jesus, O Senhor da Vida, que nos ampare hoje e sempre.

Cláudio Luis

Resposta do Editor:

O leitor tem razão, porque também não sabemos efetivamente em que livro aparece a frase atribuída a Emmanuel, se é que ele a pronunciou. Se algum dos colaboradores e leitores desta revista puder socorrer-nos, ficaremos imensamente agradecidos.

 


De: Ana Cox (Recife, PE)
Quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009, às 14:32:21
Preciso saber se existe o texto para uma peça de teatro do livro Há 2.000 anos, de Emmanuel.
Ana

Resposta do Editor: 

Não temos a informação solicitada pela leitora, que pode consegui-la com nosso confrade Marco Nicolatto, da Companhia Operários do Palco, de São Paulo-SP – www.operariosdopalco.com.br, e-mail: operariosdopalco@yahoo.com.br 

 


De: Solange E. (Santos, SP)
Quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009, às 17:22:49
Gostaria de sua ajuda para mim e meu marido. Estamos passando por uma crise, igual à de dois anos atrás. Sou filha de mãe de santo, mas ela não tem terreiro, é só para a família e acredita que com fé tudo passa, mas o sofrimento, a vontade de morrer que tenho às vezes não estão passando.Tenho vários dons que estou descobrindo agora, ouço vozes, sinto presenças, vejo pessoas, às vezes dormindo, às vezes acordada. E, principalmente, sinto quando meu casamento não está bem por algum tipo de perturbação.
Por esse motivo rogo a vocês do Consolador que me ajudem, mesmo a distancia. Peçam aos nossos irmãos que trabalham com vocês que venham a minha casa e cuidem de mim e do meu marido.
Ando muito sem forças, sem fé.Agora mesmo acabei de tomar um banho de ervas feito por minha mãe. Foi quando tive coragem de vir até aqui e procurar por vocês. Não sei o que é preciso, para que possam vir à minha casa, mas creio que se eu ficar sempre pensando eles me acham. Estou confusa, triste, meu casamento está difícil e sozinha não sei o que fazer. Me ajudem por Deus, orem por mim e pelo meu marido Edivanildo.
Que Deus os ilumine sempre mais.
Solange

Resposta do Editor:

Em casos como o descrito pela leitora, é indispensável buscar o recurso dos passes, da prece e da frequência numa Casa Espírita em que, aliando os estudos ao trabalho ativo no bem, é possível readquirir o equilíbrio necessário para levar adiante os compromissos inerentes à atual encarnação. Há em Santos muitas instituições espíritas que podem prestar-lhe essa ajuda. Para se inteirar dos endereços dos Centros existentes na cidade, basta acessar este endereço: http://www.enderecocasaespirita.org.br, que traz a relação da maioria das Casas espíritas localizadas no Brasil e em alguns países estrangeiros.

 


De: Túlio Marcio Sardinha Motta (Rio de Janeiro, RJ)
Terça-feira, 3 de fevereiro de 2009, às 23:52:35
Gostaria ter mais informações doutrinariamente sobre o médium Wanderley de Oliveira, pois o nosso companheiro vem desejando entrar pelo RJ, divulgando seus livros, mas existe muita divisão entre as opiniões a seu respeito.
Túlio
 

Resposta do Editor:

Esta revista publicou vários artigos a respeito das obras do médium citado, que o leitor pode conferir acessando as edições 43, 55, 56 e 57 de O Consolador. Cremos que, depois de ler as análises ali contidas, o leitor poderá tirar suas próprias conclusões a respeito do assunto.

 

De: Michelle Rodrigues Pereira (Bruxelas, Bélgica)
Terça-feira, 3 de fevereiro de 2009, às 11:44:36
Olá, gostaria de saber o endereço do centro espírita aqui em Bruxelas... Estou precisando muito da ajuda de vocês.
Desde já agradeço.
Michelle
 

Resposta do Editor:

Já sugerimos à leitora entrar em contato com nossa confreira Flaviamaria Veríssimo, que atua numa das instituições espíritas de Bruxelas. Seu e-mail é harpaseternas@hotmail.com.  

 

De: Arael Magnus (Sabará, MG)
Quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009, às 11:14:18
Com meus sinceros cumprimentos, passo a V. Sa. esta mensagem, para análise e considerações.
Muita Paz!
Arael

Nota do Editor:

Anexo à mensagem, o leitor enviou-nos o seguinte texto que ele mesmo psicografou em sessão pública no Centro Espírita Luz na Estrada, em 17 de janeiro de 2009, em Sabará (MG):

Marimbondos no poço

Há mais de 30 anos atuo numa região de recomposição e resgate, muito conhecida pelos espíritas como "umbral". Seria como o simbólico "purgatório" dos católicos. Na última passagem fui padre, numa região do triângulo mineiro, onde tive, no início do século recém findo, contato direto com o professor Eurypedes Barsanulfo, já que a cidade de Sacramento também pertencia à paróquia onde eu exercia o sacerdócio. Por designação desse Apóstolo do Bem, sem méritos para isso, desde 1977 coordeno o trabalho de apoio e recuperação de irmãos que, encarnados, possuíam talentos artísticos, sobretudo musicais. Meu relato agora se refere a outro tipo.

Tenho observado, aqui no umbral, um expressivo aumento da população espírita, com pessoas de notável conhecimento doutrinário, principalmente nas regiões mais inferiores, onde os humores são muito pesados, com insuportável calor, alternado por frios inclementes, lama e substâncias gelatinosas, caldos de cheiro repelente e aparência repugnante. É o que chamamos aqui simplesmente de "poço". Importante observar que a revolta do ser simples tem uma aparência e efeitos ruins a seu redor, mas a do culto, ilustrado, ornado com títulos e saberes, é um espetáculo tenebroso, na acepção mais perversa do termo. O espectro semelhante a lavas vulcânicas, que se forma em torno e sobre esses pobres irmãos, é arrepiante, tremendo, autogerados, com formações próprias, na insubordinação. Uma barrela de tons lúgubres, malcheirosos.

E nos informam os obreiros que trabalham no socorro a estes infelizes seres, da dificuldade em fazer com que eles se recomponham. Porque aquele que não conhece a Verdade, ou dela pouco sabe, quando a descobre, dissolve suas culpas no arrependimento, e se transforma, em pouco tempo. Mas, o que dizer ao que detém conhecimentos e informações que costumam estar até acima dos que os abordam? Com isso, geram uma forte energia negativa, sulfurosa, que remonta às visões de Alighieri sobre o inferno. A revolta provém das dores intensas produzidas nas quedas morais e mentais, que carregaram consigo. As reações ânimo-energéticas afetam as estruturas do perispírito retido, causando dor profunda, contínua. E os irmãos, evoluídos em teoria, mas falhos em algumas atitudes definidas como muito graves, não aceitam a prova, rebelando-se na maior parte das vezes. E clamam por Jesus, por Deus, pelos amigos que estejam em posição superior. A maioria passou na existência carnal grande tempo a pregar, sem vivenciar. Mas, devido à gravidade dos erros acumulados, precisam atravessar períodos de expiações, que agravados pela contumácia são ampliados, elastecidos.

É importante observar que o maior sofrimento e a dose de mais intensa prova geralmente são conferidas aos religiosos de todos os segmentos, e sobretudo, ultimamente, aos espíritas. Isso nos faz lembrar Jesus, na advertência de que, ao que muito for dado, muito será pedido. E quais são essas faltas de tamanha gravidade? Muitas vezes as cometemos sem nos darmos conta de sua profundidade. Este é o fundamental objetivo dessa mensagem.

Exemplifico: Certo dirigente espírita das Minas Gerais, de grande vulto, conhecido pela erudição e liderança, ao se encaminhar, após o desencarne consciente, para o setor de triagem, se surpreendeu por ser designado às regiões umbralinas. Sob a acusação de discriminação, racismo e orgulho aviltado, foram-lhe mostrados, na tela da vida, os atos e os efeitos, que produziram feridas morais enormes nos atingidos e precipitaram discípulos e seguidores em erros também de grande monta. E tudo estava sintetizado em um pequeno folheto, um impresso, de dimensões pequenas, que trazia um trecho da chamada "Pureza Doutrinária". Nesse informe alertava ao mundo sobre a Verdade da Doutrina espírita, da necessidade em seguir Kardec (o Codificador sempre reagiu a isso, pedindo, ao revés, que sigamos Jesus), e condenava veementemente os cultos místicos, a que chamou de supersticiosos e inferiores, citando de modo condenatório pessoas que usavam o termo "espírita" para trabalhos em terreiros, e em outros locais, numa inclemente censura aos praticantes dos atos de magia, esoterismo e de origem africana. Cerca de 800 mil desses folhetos já foram distribuídos, em diversas impressões, espalhados em muitos lugares, o que, infelizmente, continua até hoje. Nessa miscelânea, e baseado na "bula" muitos julgaram poder agredir ou mesmo desprezar os que, por razões diversas, decidem por práticas diferentes do culto a Deus. Aí, o "não julgueis para não serdes julgados" era mera teoria. E o "amai-vos uns aos outros" se esquadrinhava apenas nos limites dos festivos salões de palestras. Acolher, ensinar, orientar, compreender não servia. Os méritos conseguidos em vida pelo esforçado dirigente eram grandes, mas a quota de dívidas auferida pelos efeitos de tão desastrosa empreitada era muito maior.

Sofre muito ainda o nosso irmão. E isso prosseguirá até que compreenda e se arrependa, de verdade. O radicalismo de uma ortodoxia discriminatória é um grave e deletério descaminho. Temos rogado em nossas orações para que a consciência venha rápida. Não tem vindo, pois ele insiste em ser socorrido por altas patentes celestes.

Jesus e todas as doutrinas e religiões que dEle se derivam não precisam de defensores, menos de fiscais. O punho cerrado tem que ser trocado pela mão estendida. Acreditamos que o Mestre espere menos marimbondos e mais abelhas! Propagar, difundir, espalhar, ensinar os preceitos firmados pelo Divino Mestre é indispensável. Porém, jamais devemos nos descuidar das frestas por onde entra o mal, ou por onde sai o ódio, que podem, como temos assistido, intoxicar e comprometer todo o bem que é feito, às vezes de uma vida inteira. "Amai-vos e instruí-vos", na exortação do ínclito codificador aos espíritas não cria privilégios nem superioridade formal, mas aumenta a responsabilidade em servir, em praticar, indiscriminadamente, o amor de Cristo! Muitos destes deteriorados irmãos vigiaram os outros, o mundo, e se esqueceram de vigiarem-se a si próprios. Assim, assistimos a subida a planos luminosos de caridosos seres, que passaram pela vida sem grandes conhecimentos, mas auxiliaram na elevação e no bem ao semelhante, mesmo porfiando em humildes e despojados terreiros, tendas, barracos e cafuas. Enquanto isso, laureados e amedalhados "doutores de Deus" são conduzidos a regiões pantanosas e de sofrimento, para o acerto de contas, inevitável, com as próprias consciências. Enquanto descem, imploram o apoio de amigos e exigem, sem eco, a ajuda e intercessão do Papa, Lutero, Kardec, Chico Xavier e outros. Em vão. (Pe. Aldo )

 

 
 
 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita