WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français   
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 93 - 8 de Fevereiro de 2009
 

 

 Do Além 

Antônio Nobre
 

Pudesse o nosso olhar, vagueando os ermos,

Ver através da própria soledade

A expressão luminosa da Verdade,

E da luz da Verdade não descrermos...

 

Preocupar-se aí, porém, quem há de

Com o problema de sermos ou não sermos,

Pois que o ardente desejo de o sabermos

É sempre o anelo falso da vaidade?

 

Peregrinos da dor, na dor andamos

Sem que a nossa miséria se desfaça

No escabroso caminho onde marchamos,

 

Seguindo a alma nos sonhos iludida,

Até que a dor unindo-se à desgraça

Descerre os véus que encobrem outra vida. 

 

 

Antônio Nobre nasceu na cidade do Porto e faleceu na Foz do Douro, aos 33 anos de idade, em 18 de março de 1900. Distinguiu-se pela suavidade e melan­colia do seu estro. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier. 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita