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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 91 - 25 de Janeiro de 2009
 



Ciência ínfima

 Antero de Quental

 

Onde o grande caminho soberano

Da Ciência que abriu a nova era,

Investigando a entranha da monera,

A desvendar-se no capricho insano?

 

Ciência que se elevou à estratosfera

E devassou os fundos do oceano,

Fomentando o princípio desumano

Da ambição onde a força prolifera...

 

Ciência de ostentação, arma de efeito,

Longe da Luz, da Paz e do Direito,

Num caminho infeliz, sombrio e inverso;

 

Sob o alarme guerreiro, formidando,

Eis que a Terra te acusa, soluçando,

Como a Grande Mendiga do Universo!...

 

 

Antero de Quental, que nasceu na ilha de São Miguel, nos Açores, em 1842, e desencarnou em 1891, é vulto eminente e destacado nas letras portuguesas, em que se caracterizou por seu espírito filosófico. O soneto acima, psicografado por Francisco Cândido Xavier, integra o Parnaso de Além Túmulo, obra publicada pela FEB em julho de 1932.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita