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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 91 - 25 de Janeiro de 2009 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1862

Allan Kardec 

(Parte 12)

Damos seqüência ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1862. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. O apego ao dinheiro cria dificuldades para os desencarnados?

Sim, como mostra o caso François Riquier, um solteirão avarento, que deixou aos colaterais uma fortuna considerável. O apego ao dinheiro perturba as pessoas, mesmo depois da morte, as quais podem conservar durante muitos anos a idéia de ainda pertencerem ao mundo corpóreo. Essa ilusão não é exclusiva dos casos de morte violenta, mas também uma conseqüência da materialidade da vida terrena. (Revue Spirite de 1862, pp. 246 e 247.)

B. Qual é o principal efeito da prece?

O principal efeito da prece é agir sobre o moral do Espírito, tanto para o acalmar, quanto para o conduzir ao bem. Trazendo-o ao bem, a prece apressa a clemência do julgamento supremo, que sempre perdoa o pecador arrependido. A prece é como um orvalho benéfico que torna menos árida a terra ressequida. (Obra citada, pp. 247 a 250.)

C. Como os imortais analisam a vingança?

Em mensagens transmitidas na Sociedade Espírita de Paris, Lamennais e Pierre Ange falam da importância do perdão e do equívoco da vingança. Nesta, existe algo de ímpio e de degradante para o Espírito. A vingança é incompatível com a perfeição. Enquanto uma alma conservar tal sentimento, ficará nos porões do mundo espiritual. (Obra citada, pp. 251 a 253.) 

Texto para leitura

124. O caso François Riquier, um solteirão avarento, que deixou aos colaterais uma fortuna considerável, é mostrado na Revue, comprovando que o apego ao dinheiro perturba as pessoas, mesmo depois da morte. O caso prova também que o Espírito pode conservar, durante muitos anos, a idéia de ainda pertencer ao mundo corpóreo. Essa ilusão não é exclusiva dos casos de morte violenta: parece ser conseqüência da materialidade da vida terrena. (PP. 246 e 247)

125. O valor da prece é destacado por duas comunicações transmitidas por Angèle Rouget e Santo Agostinho. Eis os ensinamentos que nelas se contêm: I - Há preces que “não trazem o selo do perdão”. II - O principal efeito da prece é agir sobre o moral do Espírito, tanto para o acalmar, quanto para o conduzir ao bem. III - Trazendo-o ao bem, a prece apressa a clemência do julgamento supremo, que sempre perdoa o pecador arrependido. IV - A prece é como um orvalho benéfico que torna menos árida a terra ressequida. V - As preces dos encarnados têm o mérito das emanações terrenas, que sobem voluntariamente a Deus. VI - O encarnado que ora pelo próximo cumpre nobre tarefa dos Espíritos. VII - A prece é, para os Espíritos protetores, um dever; para os homens, uma abnegação. (PP. 247 a 250)

126. Em duas comunicações transmitidas no grupo de Sainte-Gemme, Hippolyte Fortoul fala do crescimento da idéia espírita na França e diz que uma consciência pura, uma caridade e uma humildade sem limites, eis a melhor das preces para chamar a si o Espírito-Santo. (PP. 250 e 251)

127. Lamennais e Pierre Ange, na Sociedade Espírita de Paris, falam da importância do perdão e do equívoco da vingança. Nesta, existe algo de ímpio e de degradante para o Espírito. A vingança é incompatível com a perfeição. Enquanto uma alma conservar tal sentimento, ficará nos porões do mundo espiritual. (PP. 251 a 253)

128. A Revue noticia o lançamento do primeiro livro de mensagens espíritas do grupo de Brotteaux. (P. 253)

129. O número de setembro começa com a transcrição do discurso de inauguração de mais um grupo espírita em Bordeaux, feito por seu fundador, Sr. Condat, em março de 1862. (PP. 255 a 260)

130. Tendo pregado em Marmande, em maio/1862, o Frei F..., dominicano, num de seus últimos sermões, atirou algumas pedras contra o Espiritismo. O Sr. Dombre, desejando discutir mais profundamente o assunto, mandou a ele uma carta, sob o pseudônimo de Um católico. A carta foi transcrita pela Revue. Frei F... percebeu que o autor da carta era espírita, e não católico. Ciente, porém, de que naquela cidade quanto mais se fala contra o Espiritismo mais prosélitos se fazem, o clérigo partiu sem jamais voltar ao assunto. (PP. 260 a 263)

131. A Revue publica carta enviada por A. Gassier, um dos membros da Sociedade Espírita de Paris, às diretoras de um pensionato onde estuda uma de suas filhas, na capital francesa. Na carta, o confrade protesta contra as grosserias assacadas por um certo professor contra as pessoas que se dedicam às manifestações espíritas, chamando-as de jograis, enganadas ou estúpidas. Kardec lamenta a imprudência do detrator, lembrando-lhe que na França havia, àquela época, tantos espíritas quantos judeus e protestantes. (PP. 264 a 266)

132. Reportando-se ao resultado que a crença espírita pode produzir, Kardec fala das pessoas educadas desde a infância nas idéias espíritas. Mais dóceis, mais submissas, mais respeitadoras, a certeza da presença dos familiares queridos, que as vêem incessantemente e com os quais podem entreter-se, é-lhes um freio poderoso, pelo medo salutar que isso inspira. “Quando a geração for educada nas crenças espíritas, ver-se-á outra juventude, mais estudiosa e menos turbulenta”, assevera o Codificador. (P. 267)

133. Finda a era da troça e da ironia, os inimigos do Espiritismo ensaiaram um outro meio: a perseguição. A Revue noticia vários casos que chocam a pessoa mais insensível e, por isso, não vale a pena relembrar. (PP. 267 a 272) 

134. A Revue relata um curioso caso de reconciliação promovida pelos Espíritos. (PP. 272 e 273) (Continua no próximo número.)
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita