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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 90 - 18 de Janeiro de 2009

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)

 


Ano novo e boas lembranças

 


O capítulo V de O Evangelho segundo o Espiritismo, “Bem Aventurados os Aflitos”, é um magnífico convite à reflexão, principalmente quando chegamos nessa época de final de ano, em que nos vemos envidados a fazer um balanço existencial. E neste mesmo capítulo está o tópico “Esquecimento do passado”, de onde retirei um parágrafo para motivo de nossos estudos.


“Deus nos deu para melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos”.


Como lemos  no parágrafo acima, a bondade divina atende perfeitamente nossas necessidades. Deus, em sua infinita misericórdia deixa o necessário para nosso adiantamento e nos faz esquecer temporariamente o que poderia nos prejudicar. Portanto, não há razões para nos debatermos em um passado que nos traria constrangimentos, diminuindo nossa estima ou exaltando nosso orgulho. Deus é o divino educador e prima por nos ensinar a viver, por isso não precisa nos torturar fazendo-nos lembrar de nossos desvarios para que aprendamos. Não necessitamos lembrar-nos de um passado repleto de lixos emocionais, de mágoas, tristezas e rebeldias que tanto nos fizeram sofrer.


Deus apaga temporariamente o passado tortuoso, mas não apaga de nossa consciência o passado saudável, o passado de amor, de amizade e de boa convivência, aliás, este passado deve ser cultivado em nosso coração.


Deus não apaga a lembrança dos amigos de infância, da primeira professora que tanto bem nos fez, do primeiro amor que tanta emoção nos causou...


O esquecimento é para o passado sinistro e tenebroso de equívocos perpetrados, de desesperança e dor. Este passado devemos  temporariamente esquecer. Mas o passado das boas lembranças permanecem. Ainda bem! E como é bom voltar ao passado e viajar no tempo das doces recordações!


É com carinho que me lembro de minha mãe que tão nova se mudou para a pátria espiritual, é com ternura que me lembro dos amigos de infância em Imperatriz-MA. Ah,  não posso esquecer os amigos da época da escola, da faculdade, das empresas por onde passei. Todos trazem alegres lembranças, doces recordações. Tenho certeza que você, caro leitor e leitora, também está puxando na memória os amigos, os acontecimentos felizes, as eternas lembranças dos afetos queridos. Este passado a bondade divina não apaga.


Alguns poderão questionar: – Mas tive um passado de dor, desilusão e sofrimento, como esquecê-lo? Como esquecer aqueles que me fizeram sofrer? Como esquecer ocorrências que tanto mal me causaram?


A você, caro leitor e leitora, podemos afirmar que dói muito mais fazer sofrer do que sofrer. Quem fez sofrer habilita-se ao pagamento, no entanto, quem sofreu pode seguir em frente, renovando as idéias, a vida e construindo um novo futuro.

 

A propósito, o findar do ano é propício para duas coisas: lembrar os acontecimentos felizes e esquecer as passagens infelizes. Enfim, o findar do ano é tempo de refletir e recomeçar. Se a mágoa o visitou, perdoe. Feriram seu coração? Perdoe. Causaram-lhe prejuízos? Perdoe. Perdoe sempre, esqueça o mal e lembre-se: Viver bem é questão de escolha e recomeçar é um direito de todos. Deus nos quer felizes, por isso, ano novo, novos projetos e fé na vida!


A você, caro leitor e leitora, meus votos de feliz ano novo, que as boas lembranças estejam sempre aquecendo seu coração, estimulando-o a prosseguir com coragem e esperança, porquanto o tempo não pára, jamais!


Pensemos nisso.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita