WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français   
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 90 - 18 de Janeiro de 2009

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 
Solidariedade e depressão


A tecnologia que trouxe tanto conforto não tem se mostrado capaz por si só de dar às pessoas a tão sonhada felicidade. E vemos, no dia-a-dia, crescer de maneira espantosa o número de pessoas deprimidas, enchendo-se de remédios para uma doença da alma e não do corpo. 


Um mal que se não tratado a tempo vai levar a civilização ao fundo do poço, cujo remédio está na alegria de viver. Alegria esta que não pode ser encontrada somente no conforto material, mas, acima de tudo, na vida digna que inclui também este conforto.


E a solidariedade é uma palavra que tem um papel importantíssimo nesta batalha travada pelo ser humano contra si mesmo. Estamos solitários em meio a uma multidão de seis bilhões de pessoas.


Não temos tempo para o próximo mais próximo, como nossos filhos, nossos irmãos, cônjuges, pais. Estes sofrem calados ao nosso lado e não somos capazes de identificar isto.


Acabamos presos dentro de nosso ego, buscando cada vez mais conquistar um espaço no mundo, para nos firmarmos diante do que a sociedade quer de nós.

Deixamos de lado questões imprescindíveis para o despertar da felicidade do ser: o que a vida quer de nós? Por que nascemos em conjunto? De onde viemos e para onde vamos?


Deixamos de lado nossa capacidade de sermos solidários por medo. Medo de nos machucar, e traírem nossa confiança, por egoísmo muitas vezes. E continuamos marchando sozinhos, buscando uma felicidade que só poderíamos encontrar coletivamente. Mas que, paradoxalmente, não está no outro, está em nós. Ou melhor, reside, sim, no que nós podemos fazer pelo outro, na maneira de encarar a vida.


Fazer o bem é o remédio da alma.


Fazer o bem é ajudar a si próprio a não cair numa vida sem sentido, num vazio que a experiência já comprovou que não pode ser preenchido por bens materiais. Um buraco que só pode ser tapado por uma vida digna, cujo objetivo principal é ser útil, pelo simples prazer de sê-lo.

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita