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Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 90 - 18 de Janeiro de 2009 
 


Questões de mulher

Cornélio Pires 

 

Recebi o seu bilhete,

Prezada irmã Guiomar,

Anotando três consultas:

União, mulher e lar.

 

Três colunas vigorosas

De expressão indefinida,

À feição de pedestais,

Para a grandeza da vida.

 

União surge primeiro,

O lar reponta depois;

A mulher recorda a luz

Que Deus coloca entre os dois...

 

Nesta verdade tão simples

Para qualquer dos mortais,

Todo homem pode muito,

Mas a mulher pode mais.

 

Foram feitos um e outro,

Ela, o anjo, ele, o herói

Para marcharem unidos

Em tudo o que se constrói.

 

Quando falham entre si,

Surgem problemas em cacho,

Onde a brecha se desdobra,

A construção vem abaixo.

 

Olhe o romance de Joana:

Trocou Joaquim por Galeno,

Mas Galeno quis Lolota

Que arrasou Joana a veneno.

 

Lilita não desculpou

Alguns deslizes de Alberto...

O esposo ao ver-se humilhado,

Matou-se com tiro certo.

 

Dura tragédia a que vimos

Em nosso Tião Cerqueira,

Largado pela mulher,

Jogou-se da ribanceira.

 

Querendo sobrepujar

O marido, Adão Ventura,

Dona Quintina da Prata

Teve morte prematura.

 

Jandira fugiu de casa

Por não perdoar Castilho,

Mas provocou simplesmente

A perda do próprio filho.

 

Deixou o lar sem razão

Dona Cota de Inhaúma,

Fez-se mulher de prazer

Mas sem paz em parte alguma.

 

Julgando o esposo infiel,

Suicidou-se Aninha Graça,

O pobre caiu vencido

Entre o delírio e a cachaça.

 

Lilia da Conceição

Largou Juquinha Belém,

Tornou-se mulher de muitos,

Sozinha como ninguém.

 

Zina por ódio e vingança

Largou Janjão Calatrava,

Mas lacrou no sanatório

As filhas que idolatrava.

 

Teotônia por desavença

Lançou o esposo no lixo,

Hoje é mulher desprezada

Na mata do Carrapicho.

 

Por toda parte do mundo

Se a mulher larga o dever

Deserções, crimes, suicídios

São fáceis de aparecer.

 

De toda conquista humana

Que temos e que virão

Deus situou na mulher

A paz, o amor e o perdão.

 

E o homem? Não me perguntem...

Ao nascer, vezes e vezes,

Já começa dependendo

Da mulher por nove meses.

 

Se sofre, nunca se queixe,

Tolere, irmã Guiomar,

A justiça vem de Deus

Ninguém precisa apressar.


 



Do cap. 11 do livro Retratos da Vida, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, autoria de Cornélio Pires.
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita