Um bonito e iluminado dia de sol aguardava o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco na capital paranaense, no último dia 26 de dezembro, refletindo o contentamento da comunidade espírita pelas atividades a serem realizadas por esse querido irmão, arauto do Espiritismo (fotos).  Divaldo, que durante o mês de dezembro já havia desenvolvido atividades doutrinárias nas cidades de Bragança Paulista e Campinas, no Estado de São Paulo; no XVI Congresso Espírita da Espanha, realizado na província de Alicante; na 11ª edição do Movimento Você e a Paz, em diversos bairros de Salvador, mostrou-se, como sempre, com entusiasmo contagiante quando a tarefa se traduz na divulgação da Doutrina Espírita.  Embora o lançamento do mais recente livro ditado pelo Espírito Amélia Rodrigues, “A Mensagem do Amor Imortal”, estivesse previsto para as 19 horas, dada a antecedência com que o público começou a chegar às dependências do Teatro da Federação Espírita do Paraná, desde as 18h30 já era possível ver Divaldo atendendo o público, de forma sempre jovial e gentil, conversando com todos que se acercavam, apondo as dedicatórias solicitadas nos livros apresentados.  Como surgiu a canção intitulada “Noite Feliz”, que todos na Terra conhecem e cantam  Como que haurindo um pouco mais da paz que se fazia sentir tão presente naqueles momentos, o público deixou-se ficar nas dependências do Teatro, irmanando-se ali espíritas advindos de diversas cidades paranaenses, de Estados e países vizinhos, os quais, após esgotada a fila para os cumprimentos e dedicatórias solicitadas, foram presenteados com uma palestra inicialmente não prevista para essa noite.  Emocionando   o   público   presente,  Divaldo	Divaldo Franco
	Público presente
	Divaldo Franco durante autógrafos
	Francisco Ferraz, Divaldo Franco, Maria Helena Marcon e Luiz Henrique
	Divaldo Franco com membros da Federação Espírita Paraguaia
narrou a origem da canção de Natal austríaca composta há 185 anos, por Franz Xaver Gruber e Joseph Mohr, em Oberndorf, perto de Salzburg, região central da Áustria, hoje traduzida para mais de 330 idiomas: “Stille Nacht, Heilige Nacht”, em alemão; “Silent Night”, em inglês; “Douce Nuit”, em francês; “Noite Silenciosa”, em português, atualmente conhecida como “Noite Feliz”.

Discorreu sobre as referências históricas acerca de Jesus Cristo; sobre o início das comemorações de seu nascimento em dezembro, muito embora os historiadores tenham constatado que em verdade teria ocorrido no mês de abril; identificou o Evangelho de Lucas como o Evangelho da Misericórdia e as parábolas ali encontradas como “parábolas para encontrar a saúde integral”. 

Ressaltou que, para os espíritas, ainda que não houvesse nenhuma prova histórica, bastaria a resposta à questão 625 de O Livro dos Espíritos, referida como a mais curta da filosofia universal: Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? “Jesus.” 
 

A importância da meditação, da vigilância e da
oração em nossas vidas 

Recordou ainda que “Celebrar o Natal... é ter Jesus nos lábios, a sua mensagem no coração e a sua vida em nossas mãos, porque é através dos lábios, coração e mãos que ele se manifesta ao mundo”, finalizando com o desejo a todos de um feliz Natal e muitos anos novos no porvir, com Jesus nos lábios, no coração e nas mãos. 

Divaldo deu seguimento às atividades reunindo-se no período da manhã dos dias 27 e 28 com os dirigentes da Federação Espírita do Paraná, seus Conselheiros, representantes do movimento espírita das diversas regiões do Estado, a fim de tratarem de assuntos atinentes ao movimento espírita, sendo que na noite do dia 27 regressou ao encontro do público que lotou as dependências do salão principal do Paraná Clube para a palestra acerca do tema “Transtornos Psiquiátricos e obsessivos”. 

Pontuando que Allan Kardec estudou os transtornos mentais, conforme retratado no capítulo XXIII de O Livro dos Médiuns, Divaldo discorreu sobre as enfermidades que têm origem mental e emocional; a depressão; as recentes descobertas acerca do cérebro; as interferências espirituais; o aspecto histórico das pesquisas científicas na área da saúde; o progresso e a evolução no tratamento de determinadas patologias; a importância da meditação, da vigilância, dos hábitos mentais positivos, das conversações edificantes, da leitura saudável e da oração em nossas vidas. 

A atividade foi encerrada ressaltando que cabe a todos nós e a cada um em particular fazer um balanço, um estudo do deve e do haver, examinar se há necessidade de reparação e de prosseguimento.