WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français   
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 89 - 11 de Janeiro de 2009

AYLTON PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
 

Saber caminhar pela vida
 

“Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição? – Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?” (Questão 117 de O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.)


Não devemos nos esquecer de que estamos fazendo uma caminhada em nossa existência física para atingir o destino, que é o nosso processo educativo nas áreas da intelectualidade, dos sentimentos e das emoções.

Nessa caminhada pela trilha da evolução não é o tempo que passa por nós, mas nós é que estamos passando pelo tempo. Estejamos atentos, pois, aos locais e paisagens por onde jornadeamos: a família, o grupo de estudo, o trabalho e o lazer.

Ao olharmos para os detalhes ao nosso redor, bons ou maus, bonitos ou feios, alegres ou tristes, mantenhamos a esperança e a fé, em nós mesmos e em Deus – O Pai Supremo.

Ao redor de nossos passos, semeemos o bem que nos seja possível. Compreendamos os companheiros do caminho com as suas qualidades e defeitos, conscientes sempre que nós, também, possuímos os mesmos atributos.

Com a compreensão, ajudemos o nosso próximo como nos seja possível, sem exigir-lhe a perfeição, porém opondo-lhe os limites necessários quando queira transgredir os nossos direitos. Desta maneira, lembremo-nos do Mestre Jesus, que amparava, socorria, ajudava o corpo e alma daqueles que o cercavam, mas não deixava nunca de orientá-los e educá-los, até mesmo de forma enérgica, quando necessário.

De nossa parte, procuremos enfrentar os problemas e dificuldades com ânimo e coragem. De inicio procurando compreender, com a maior clareza possível, a questão. Cheguemos às suas causas e, então, com o controle das emoções e o exercício da razão, estabeleçamos as ações adequadas para a solução da problemática.

Principalmente nos conflitos pessoais, na intimidade do lar, no ambiente do trabalho ou em qualquer outra parte, procuremos “esfriar a cabeça”, respirar fundo, deixar o outro expor as suas idéias e emoções. Se não mantivermos algo de serenidade não chegaremos à conclusão adequada. Dizem os psicólogos que, quando os batimentos cardíacos passam de cem pulsações por minuto, já não temos condições de “ouvir” o que o outro diz e nem “falar” com racionalidade e bom-senso. O melhor é “sair do ringue”, pois nele só devem permanecer os boxeadores ( por esporte ou profissionalmente).

Entendendo nossas próprias limitações, ajudemos o outro no que nos seja possível e, sobretudo, possamos orientá-lo a ajudar-se. Não atrasem a nossa caminhada pelos trilhos da evolução as dificuldades e provas em que nos vejamos imersos, pois as dificuldades medem as nossas deficiências e devem constituir-se em desafios para as nossas mais nobres realizações.

Nessa caminhada pelo tempo saibamos agradecer o que de bom desfrutamos, abençoar aqueles que partilham as nossas vidas, louvar a Deus pelo dom da vida e ao Mestre Jesus pela oportunidade de vivermos neste maravilhoso planeta – educandário do Espírito Eterno.

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita