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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 88 - 4 de Janeiro de 2009

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

Quem se levanta para o erro cai para a corrigenda

“A cada um será dado de acordo com as suas obras”. Jesus. (Mateus, 16:27.)


Livre é a sementeira, porém compulsória é a colheita. Somos, portanto, segundo ensinamento de Jesus, os artífices do nosso próprio destino. E nem mesmo os ociosos e inativos estão isentos da inexorável Lei de Causa e Efeito: estão cultivando o joio da imprevidência. Todos os dias estamos plantando e, quando trabalhamos para Jesus, não falece dúvida que colheremos os frutos sazonados no porvir abençoado que construiremos com os nossos labores, lágrimas e suores... 

A Lei de Causa e Efeito funciona ininterruptamente a curto, médio e longo prazo. Tal como se dá no âmbito da Natureza, há vegetais que produzem no curso de breves semanas; outros, entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo. 

No transcorrer dos milênios conhecidos só temos criado complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-nos nas dificuldades da decadência...   

Não possuem outra origem, senão na preponderância da matéria sobre o Espírito, sob o beneplácito da ignorância, as tristes quão nefandas questões de beligerâncias em todos os níveis de nossa Vida de relação, quer domésticas, sociais, profissionais, extra-nação etc. 

Isso se expressa – hodiernamente – em fortes conotações nos que “pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com represálias criminosas. Daí o ódio de ontem gerando as guerras de hoje; a ambição pessoal formando a miséria que há de vir; os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã...” 

Ensina Emmanuel (1): 

“(...) Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da Luz Espiritual em si mesmos, diferente de quantos se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos mestres. 

(...) Se desejas plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência. 

Cultiva o bem para a Vida Eterna. 

Repara as multidões encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais”. 

Isso nos leva ao aconselhamento de Jesus quanto à nobre questão de amealhar tesouros no Céu. Justamente por entender tudo isso com muita propriedade, há dois mil anos atrás, escreveu Paulo de Tarso (2): “Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção”. 

Após minuciosos e acurados estudos, Allan Kardec, o inolvidável vexilário da Terceira Revelação, dirige a seguinte interrogação (3) aos Benfeitores da Humanidade: 

“Pode o homem, na vida presente, preparar com segurança, para si, uma existência futura menos prenhe de amarguras?” 

Resposta: “Sem dúvida. Pode reduzir a extensão e as dificuldades do caminho. Só o descuidoso permanece sempre no mesmo ponto”. 

E, no bojo da questão 222, do mesmo livro, pinçamos: 

“Estudando a Doutrina Espírita a fundo, as criaturas saberão que delas dependem as condições da nova existência, que será feliz ou desgraçada, conforme ao que tiverem feito neste mundo; que desde agora poderão elevar-se tão alto que a recaída no lodaçal não lhes seja mais de temer”.

 

Referências:

(1) XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. 19 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. 53, p. 118.

(2) Gálatas, 6:8.

(3) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 88 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, q. 192 a.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita