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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 88 - 4 de Janeiro de 2009 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1862

Allan Kardec 

(9a Parte)

Damos seqüência ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1862. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. A homogeneidade, em termos de doutrina espírita, é um fator importante?

Sim. A homogeneidade é, segundo Kardec, o princípio vital de toda sociedade ou reunião espírita. (Revue Spirite de 1862, pp. 183 a 185.)

B. Como o Espírito de Bernardin associou Espiritismo e Cristianismo?

Em mensagem transcrita pela Revue, Bernardin diz que o Espiritismo não é uma religião nova, mas a consagração dessa religião universal cujas bases foram lançadas pelo Cristo. E, sob o ponto de vista religioso, é tão-somente a confirmação do Cristianismo. (Obra citada, pp. 186 a 188.)

C. Que fatores mais concorrem para o suicídio?

Na falta de uma estatística oficial, Kardec diz que é justo pensar que os casos mais numerosos sejam determinados pelos reveses da fortuna, as decepções e os pesares de vária natureza. Mas, indiscutivelmente, a incredulidade, a dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas são os maiores excitantes do suicídio, porque dão a covardia moral que leva a pessoa a matar-se. (Obra citada, pp. 198 a 202.)

Texto para leitura

91. David, por meio da Sra. Dozon, descreve o último quadro de Ingres, que retrata o menino Jesus entre os doutores do Templo. A obra, diz Lamennais, foi inspirada pela espiritualidade ao artista encarnado. (PP. 173 a 176)

92. A Revue noticia a denúncia feita por um padre a respeito dos milhões que Kardec havia amealhado valendo-se do Espiritismo. O Codificador rebate a acusação e conta que a primeira edição de O Livro dos Espíritos correu por sua conta e risco, porque nenhum editor quis dela encarregar-se. A obra rendeu-lhe cerca de 500 francos. (PP. 176 a 180)

93. Kardec diz que a Sociedade Espírita de Viena, que acabava de entrar em seu terceiro ano, nomeou-o seu presidente de honra. Os planos de divulgação do Espiritismo por meio de jornal em alemão são mencionados na Revue. (PP. 180 e 181)

94. Comentando o assunto, Kardec aplaude o rumo adotado pelos confrades de Viena e diz ter aceitado a honra que lhe foi feita, na qual via não uma homenagem à sua pessoa, mas aos princípios regeneradores do Espiritismo. (P. 182)

95. E. Collignon escreve a Kardec protestando contra as palavras usadas em abril/1862 pelo Espírito de Gérard de Codemberg, que se refere aos irmãos que se afastam do Espiritismo chamando-os de ovelhas sarnentas. (P. 183)

96. Kardec reconhece que Gérard expressou-se, talvez, um pouco cruamente, mas o fundo de seu pensamento é correto, porque a homogeneidade é o princípio vital de toda sociedade ou reunião espírita. (PP. 183 a 185)

97. A Revue publica então, em seguida, mensagem do Espírito de Bernardin, recebida por E. Collignon (a mesma que protestara contra as palavras de Gérard de Codemberg), na qual o comunicante pede sejam excluídos dos trabalhos espíritas os falsos irmãos, os curiosos, os incrédulos, visando exatamente à homogeneidade necessária aos grupos espíritas. Bernardin, nessa mensagem, diz ainda: I - O Espiritismo não é uma religião nova, mas a consagração dessa religião universal cujas bases foram lançadas pelo Cristo. II - É preciso deixar os caminhos tenebrosos, cheios de precipícios, para entrar no caminho que leva à felicidade. III - Nossa sorte futura está em nossas mãos: a duração de nossas provas depende inteiramente de nós. IV - Para ser mártir não é preciso ser pasto das feras: sejamos mártires de nós mesmos, destruindo todos os instintos carnais, estudando as nossas inclinações, gostos e idéias, desconfiando de tudo o que a consciência reprova. V - O Espiritismo, sob o ponto de vista religioso, é apenas a confirmação do cristianismo. (PP. 186 a 188)

98. Abrindo o número de julho de 1862, Kardec mostra como tudo na vida muda de aspecto quando, pelo pensamento, o homem sai do vale estreito da existência terrena e se eleva na radiosa, esplêndida e incomensurável vida de além-túmulo. Assim fazendo, ver-se-á a vida terrena como uma estação passageira e mais suportáveis se tornarão as tribulações que ela nos oferece. Tal é o resultado da diferença do ponto de vista sob o qual se encara a vida: um nos dá balbúrdia e ansiedade;  o outro, a calma e a serenidade. (PP. 191 a 195)

99. Kardec, analisando notícia sobre o aumento de suicídios na França, diz que é simples atribuir todos eles à monomania, que segundo o Sr. Gastineau parece ter-se apoderado da espécie humana. Se há suicídios por monomania, ocorrem também, diz Kardec, suicídios voluntários, realizados com premeditação e pleno conhecimento de causa. (PP. 196 a 198)

100. Na falta de uma estatística oficial, Kardec diz que é justo pensar que os casos mais numerosos sejam determinados pelos reveses da fortuna, as decepções e os pesares de vária natureza. Nestes casos, o suicídio não é um ato de loucura, mas de desespero, e a publicidade deles concorre para o seu aumento.  (PP. 198 e 199)

101. Concluindo seu pensamento, Kardec diz que são, porém, a incredulidade, a dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas os maiores excitantes do suicídio, porque dão a covardia moral que leva a pessoa a matar-se. (PP. 199 a 202) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita