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Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 88 - 4 de Janeiro de 2009 

 


Ao redor do dinheiro


Efetivamente, perante a visão da Esfera Espiritual, o homem afortunado na Terra surge sempre à feição de alguém que enorme risco ameaça.

Operários da evolução, a quem se confiou a mordomia do ouro, aqueles que detêm a finança comum afiguram-se-nos companheiros constantemente afrontados pelas perspectivas de desastre iminente, assim como os responsáveis pela condução da energia elétrica, em con­tacto com agentes de alta tensão, ou, ainda, como os especialistas de laboratório, quando impelidos a manu­sear certa classe de vírus ou de venenos, com vistas à preservação e ao benefício do povo.

Considerando, porém, as inconveniências e desvan­tagens que assinalam a luta dos que foram chamados a transportar semelhantes cruzes amoedadas, é forçoso convir que o coração voltado para Jesus pode sustentar-se, nesse círculo de incessantes inquietações, na tarefa sublime da paz e da luz, da ascensão e da liberdade.

Isso porque, se o dinheiro nas garras da usura pode agravar os flagícios da orfandade e os tormentos da viuvez, nas mãos justas do bem converte o pauperismo em trabalho e o sofrimento em educação.

Se a riqueza entesourada sem o lucro de todos pode gerar o colapso do progresso, o centavo movimentado ao impulso da caridade é o avivamento do amor na Terra, por transformar-se, a cada minuto, no remédio ao enfermo necessitado, no livro renovador das vítimas do desânimo, no teto endereçado aos que vagueiam sem rumo e na gota de leite que tonifica o corpo subnutrido da criancinha sem lar.

Ninguém tema, desse modo, a grave responsabilida­de da posse efêmera entre as criaturas humanas, mas que toda propriedade seja por nós recebida como emprés­timo santo, cujos benefícios é preciso estender em pro­veito geral, atentos à lei de que a felicidade só é verdadeira felicidade quando respira na construção da felici­dade devida aos outros.

Assim, pois, compreendamos, com a segurança da lógica e com a harmonia da sensatez, que, em verdade, não se pode servir a Deus e a Mamon, mas que é nossa obrigação das mais simples colocar Mamon a serviço de Deus.


 

Extraído do cap. 7 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita