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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 88 - 4 de Janeiro de 2009 

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(7ª Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que manifestações registradas pelo Dr. Moroni comprovam que as comunicações espíritas não decorrem de uma simples exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito a ele estranho?

R.: São inúmeros os fatos registrados pelo Dr. Moroni. Eis um deles: O médium - que estava magneticamente adormecido - exclamou de súbito, agitando um braço: “Ai!”, acrescentando que fora Isidoro (irmão de Moroni, falecido alguns anos antes) quem o beliscara. Examinando depois o braço do médium, Dr. Moroni encontrou ali, efetivamente, uma marca semelhante a um beliscão e perguntou-lhe então: “Se é verdade que meu irmão se acha presente aqui, dê-me ele uma prova disso”. O médium, sorrindo, respondeu: “Olhe lá”, e apontou com o dedo uma parede que ficava distante. O médico olhou e viu ali um cabide, dependurado num prego, mover-se vivamente para a direita e para a esquerda, como se uma mão invisível o empurrasse num e noutro sentido. Note-se que nesse caso a afirmativa do médium foi confirmada e corroborada por duas manifestações materiais: o beliscão em seu braço e o movimento do cabide, o que indica que o fenômeno não se originou de uma exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito que lhe era estranho. (A Alma é Imortal, págs. 71 a 74.)

B. Três experiências mediúnicas realizadas com a participação do médium Sauvage são descritas no livro. Quais são elas?

R.: Numa carta firmada pelo telegrafista Luís Delatre ele relata o seguinte: Iniciada a sessão, um Espírito valeu-se das pancadas para dizer seu nome: Maria José. Presente à reunião, o sr. Sauvage disse: “É minha mãe. Aliás, acabo de ver-lhe o espectro diante de mim; mas, passou apenas e logo desapareceu”. Logo depois dessa visão, a mesa se pôs de novo em movimento, dando pulos tão violentos que assustaram o grupo. Feita uma oração, a mesa se acalmou e outro Espírito se anunciou através de pancadas, dizendo ser a primeira mulher do sr. Grégoire, presente à sessão. O médium Sauvage viu então uma mulher, com uma coifa branca e um lenço por cima. “É a touca que usou na Bélgica durante a sua enfermidade”, esclareceu Grégoire. Luís Delatre revela ainda que na mesma sessão o sr. Sauvage viu o Espírito de uma anciã, bastante corpulenta, rosto redondo, maçãs salientes, olhos pardos, cabelos castanhos, que sorria a olhar para o telegrafista. Era a sua própria mãe, que - valendo-se do sr. Sauvage - conversou longamente com o filho, dando-lhe provas convincentes da realidade de sua presença no recinto. (Obra citada, págs. 76 a 78.)

C. Que pormenores revelaram os sonhos tidos pela Sra. Fleurot com Blaise Pascal e que é que esse fato revela?

R.: O Espírito de Pascal apresentou-se com uma deformidade no lábio inferior que não aparecia em nenhum retrato seu existente nas livrarias visitadas pela Sra. Fleurot, que só encontrou algo parecido na casa de um negociante de antiguidades. O fato, além de comprovar a identidade do Espírito, mostra que é possível aos Espíritos retomar o aspecto que tinham na Terra, aspecto que podem reproduzir com perfeita fidelidade, até nas mínimas particularidades. (Obra citada, págs. 80 a 82.) 

Texto para leitura 

63. Outras manifestações interessantes foram registradas pelo Dr. Moroni, co-autor do livro Alguns ensaios de mediunidade hipnótica, publicado em 1889. Servia de instrumento ao Dr. Moroni, para descrever os Espíritos que se manifestavam por meio da mesa, uma mulher chamada Isabel Cazetti. Em muitas ocasiões foi-lhe dado verificar que eram contrárias às crenças dos assistentes as indicações que a sonâmbula ministrava. E esta descrevia às vezes um Espírito que não era o evocado e, com efeito, a mesa deletreava um nome diverso do Espírito que fora chamado. (Págs. 71 e 72)

64. Após transcrever algumas manifestações verificadas pelo Dr. Moroni, Delanne conclui que: I) Tais experiências provam que são mesmo os Espíritos, e não entidades quaisquer, que se manifestam. II) As pretensas explicações baseadas na transmissão do pensamento do evocador ao médium não se podem aplicar a fatos como o descrito no item anterior, uma vez que o médium anuncia um nome diferente do evocado e no qual os assistentes não pensam. III) As circunstâncias em que se dão os fenômenos e as mensagens ditadas pelo comunicante afastam a idéia de que o autor da manifestação seja um ser híbrido, formado dos pensamentos de todos os assistentes, nem tampouco elementais ou influências demoníacas. (Págs. 72 e 73)

65. Na verdade, informa Delanne, são as almas dos mortos que afirmam a sua sobrevivência por ações mecânicas sobre a matéria. Não apresentam eles uma forma indeterminada, mas a forma do corpo terreno que tiveram durante a encarnação. A inteligência se lhes conservou lúcida e vivaz e eles revelam-se em plena atividade após a morte. “Temos em nossa presença - atesta o autor desta obra - o mesmo ser que vivia outrora neste mundo e que apenas mudou de estado físico, sem nada perder da sua personalidade de outrora.” (Pág. 73)

66. Numa das experiências relatadas pelo Dr. Moroni, o médium - que estava magneticamente adormecido - exclamou de súbito, agitando um braço: “Ai!”, acrescentando que fora Isidoro (irmão de Moroni, falecido alguns anos antes) quem o beliscara. Examinando depois o braço do médium, Dr. Moroni encontrou ali, efetivamente, uma marca semelhante a um beliscão. (Pág. 74)

67. O Dr. Moroni perguntou-lhe então: “Se é verdade que meu irmão se acha presente aqui, dê-me ele uma prova disso”. O médium, sorrindo, respondeu: “Olhe lá”, e apontou com o dedo uma parede que ficava distante. O médico olhou e viu ali um cabide, dependurado num prego, mover-se vivamente para a direita e para a esquerda, como se uma mão invisível o empurrasse num e noutro sentido. (Pág. 74)

68. Notemos que nesse caso a afirmativa do médium foi confirmada, corroborada por duas manifestações materiais - o beliscão em seu braço e o movimento do cabide -, o que indica que o fenômeno não se originou de uma exteriorização do médium, mas da ação de um Espírito que lhe era estranho. (Pág. 74)

69. Numa carta firmada pelo telegrafista Luís Delatre em 10-10-1896, ele relata uma experiência de tiptologia realizada em Meurchin, pequena aldeia do Pas-de-Calais. Iniciada a sessão, um Espírito vale-se das pancadas para dizer seu nome: Maria José. Presente à reunião, o sr. Sauvage exclama: “É minha mãe. Aliás, acabo de ver-lhe o espectro diante de mim; mas, passou apenas e logo desapareceu”. O Espírito confirmou a assertiva. (Págs. 76 e 77)

70. Logo depois dessa visão, a mesa se pôs de novo em movimento, dando pulos tão violentos que assustaram o grupo. Feita uma oração, a mesa se acalmou e outro Espírito se anunciou através de pancadas, dizendo ser a primeira mulher do sr. Grégoire, presente à sessão. O médium Sauvage viu então uma mulher, com uma coifa branca e um lenço por cima. “É a touca que usou na Bélgica durante a sua enfermidade”, esclareceu Grégoire. (Pág. 77)

71. Luís Delatre revela ainda que na mesma sessão o sr. Sauvage viu o Espírito de uma anciã, bastante corpulenta, rosto redondo, maçãs salientes, olhos pardos, cabelos castanhos, que sorria a olhar para o telegrafista. Era a sua própria mãe, que - valendo-se do sr. Sauvage - conversou longamente com o filho, dando-lhe provas convincentes da realidade de sua presença no recinto. (Págs. 77 e 78)

72. Achava-se o sr. Alexandre Delanne em Cimiez, perto de Nice, onde se encontrou com o professor Fleurot e sua mulher, ocasião em que dita senhora revelou-lhe um sonho que tivera seis meses antes com Blaise Pascal. Pelo menos foi esse o nome que se formou por cima da cabeça de um vulto com quem ela conversara durante o sonho. Para certificar-se de que vira realmente o grande pensador francês, no dia seguinte ela foi ao mais afamado livreiro de Nice, para comprar um retrato de Blaise Pascal, mas nenhuma das gravuras reproduzia os traços do desconhecido que lhe falara. (Págs. 80 e 81)

73. Voltando a ver repetidas vezes, durante o sono, o mesmo vulto, que lhe prometeu velar por ela durante sua existência terrestre, a sra. Fleurot perguntou-lhe se, em vida, haveria algum retrato que reproduzisse sua imagem, inclusive uma pequena deformidade do lábio que ele trazia na forma espiritual. Pascal disse-lhe que sim: “Procura e acharás!” (Pág. 81)

74. Após haver vasculhado, em vão, as livrarias de Marselha e Lião, o casal teve a inspiração de ir a Clermont-Ferrand, onde ambos viram coroada de êxito a perseverança demonstrada. Em casa de um negociante de antiguidades, havia um retrato de Pascal, com a deformação do lábio inferior, tal qual a sra. Fleurot vira em sonho. (Pág. 81)

75. Além de comprovar a real identidade do Espírito, esse fato justifica por que Pascal dissera à sra. Fleurot no primeiro dos sonhos: “Se nos houvéramos apresentado a ti sob uma forma inteiramente espiritualizada, não nos terias visto, nem, ainda menos, reconhecido”. Embora os Espíritos adiantados - como ensina Kardec - sejam invisíveis para os que lhes são muito inferiores quanto ao moral, nada obsta a que eles retomem o aspecto que tinham na Terra, aspecto que podem reproduzir com perfeita fidelidade, até nas mínimas particularidades. (Pág. 82) (Continua no próximo número.)

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita