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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 87 - 21 de Dezembro de 2008
 

Natal

 Irene S. Pinto

 

 Grande bolo à mesa. 

A árvore linda em festa. 

O brilho da noite empresta 

Regozijo ao coração...

 

É como se a Natureza 

Trouxesse Belém de novo 

Para os júbilos do povo 

Em doce fulguração.

 

 Tudo é bênção que se enflora, 

De envolta na melodia 

Da luminosa alegria 

Que te beija e segue além...

 

Mas se reparas, lá fora, 

O quadro que tumultua, 

Verás quem passa na rua 

Sem ânimo e sem ninguém.

  

Contemplarás pequeninos 

De faces agoniadas, 

Pobres mães desesperadas, 

Doentes em chaga e dor...

 

E, ajudando aos peregrinos 

Da esperança quase morta, 

Talvez enxergues à porta 

O Mestre pedindo amor.

  

É sim!... É Jesus que volta 

Entre os pedestres sem nome, 

Dando pão a quem tem fome, 

Luz às trevas, roupa aos nus!

 

Anjo dos Céus sem escolta, 

Embora a expressão serena, 

Tem nas mãos com que te acena 

Os tristes sinais da cruz.

  

Natal! Reparte o carinho 

Que te envolve a noite santa 

Veste, alimenta e levanta 

O companheiro a chorar.

 

E, na glória do caminho 

Dos teus gestos redentores,

Recorda por onde fores 

Que o Cristo nasceu sem lar.

 

 

 Poema transcrito do livro Antologia Mediúnica do Natal, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos. 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita