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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 86 - 14 de Dezembro de 2008

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)
 

A coragem e a responsabilidade de quem tem fé! 

 
Toda vez que enfrentarmos sem temor as adversidades que nos surgirem, para mostrar nossa confiança nas mensagens de Jesus, constantes dos evangelhos, e tão bem explicadas pela nobre Doutrina Espírita, e que representam a única maneira de verdadeiramente chegarmos a Deus, como ELE nos afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”, ¹ é que estaremos dando nossa contribuição efetiva e nosso testemunho pessoal, para que a verdade das coisas se estabeleça segundo as suas próprias palavras em outra passagem registrada pelo evangelista João, quando nos disse: “O Espírito é o que vivifica, a carne para nada serve; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida". ² 

Assim sendo, não podemos apenas deixar que a Espiritualidade Superior realize tudo o que se faz necessário para que a divulgação da mensagem do Consolador Prometido se estabeleça com eficiência como muitos dos nossos confrades pensam e defendem. Dizem que em tudo a espiritualidade dará um jeito no tempo certo e, até mesmo com relação aos seus filhos, estão esperando que cresçam e que os Espíritos Superiores os convençam a segui-los ao encontro de Jesus nas casas espíritas que freqüentam, como se a orientação religiosa não fosse importante e não lhes estivesse designada pela Soberana Sabedoria do Universo, como responsabilidade de Pais.    

Nos assuntos da Doutrina Espírita também são incontáveis os seguidores do Espiritismo que pensam e agem da mesma maneira, aceitando sem contestação as falsas interpretações dadas por uma grande quantidade de pseudo-sábios que, colocando a vaidade acima dos deveres de cristãos, enxertam, alteram e espalham conceitos absurdos como se fizessem parte da doutrina que desconhecem em profundidade e que ainda encontram apoio nas atitudes de grande parte dos espíritas que, a título de não polemizar, se calam deixando a falsa idéia se expandir, principalmente entre os que não fazem uso dos grupos de estudo das Instituições Espíritas sérias, deixando dessa forma de atender as instruções dos Espíritos que nos afirmam: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea". ³ 

Preciso se faz, urgentemente, que o que está sob nossa responsabilidade de executar Espírito nenhum poderá realizar por nós, pois, se assim fosse, nada precisaríamos realizar em prol do nosso burilamento; os Espíritos fariam por nós, como bons amigos e executores das vontades do Pai. 

Nas mensagens seguintes, contidas em O Evangelho segundo o Espiritismo, podemos facilmente constatar essa verdade, conforme segue: 

“Coragem da fé 

13. Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu também o reconhecerei e confessarei diante de meu Pai que está nos céus; - e aquele que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus. (S. MATEUS, cap. X, vv. 32 e 33.) 

14. Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem também dele se envergonhará, quando vier na sua glória e na de seu Pai e dos santos anjos. (S. LUCAS, capítulo IX, v. 26.) 

15. A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens, porque há mérito em afrontar os perigos, as perseguições, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aquele que não teme proclamar abertamente idéias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é proporcionado às circunstâncias e à importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar alguém diante das conseqüências que lhe acarreta a sua opinião e em renegá-la; mas há casos em que isso constitui covardia tão grande quanto fugir no momento do combate. 

A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE 

Jesus profliga essa covardia, do ponto de vista especial da sua doutrina, dizendo que, se alguém se envergonhar de suas palavras, desse também ele se envergonhará; que renegará aquele que o haja renegado; que reconhecerá, perante o Pai que está nos céus, aquele que o confessar diante dos homens. Por outras palavras: aqueles que se houverem arreceado de se confessarem discípulos da verdade não são dignos de se verem admitidos no reino da verdade. Perderão as vantagens da fé que alimentem, porque se trata de uma fé egoísta que eles guardam para si, ocultando-a para que não lhes traga prejuízo neste mundo, ao passo que aqueles que, pondo a verdade acima de seus interesses materiais, a proclamam abertamente, trabalham pelo seu próprio futuro e pelo dos outros. 

16. Assim será com os adeptos do Espiritismo. Pois que a doutrina que professam mais não é do que o desenvolvimento e a aplicação da do Evangelho, também a eles se dirigem as palavras do Cristo. Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual. Colherão lá os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza”. 4


Bibliografia:

(1) Evangelho de João, Cap. 14, v. 6.

(2) Idem, idem, Cap. 6, v 63.

(3) O Livro dos Médiuns, Cap. XX – Item 230.

(4) O Evangelho segundo O Espiritismo, Capítulo XXIV – 13, 14, 15 e 16.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita