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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 86 - 14 de Dezembro de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1862

Allan Kardec 

(7a Parte)

Damos seqüência ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1862. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Ante as perseguições que os espíritas sofriam, que recomendação fez Santo Agostinho?

Em primeiro lugar, ele recomendou coragem e trabalho, afirmando que chegaria o momento em que não seria apenas a portas fechadas que se pregaria a doutrina espírita. “Preparai-vos – disse Agostinho – para as perseguições pelo estudo, pela prece, pela caridade.” (Revue Spirite de 1862, p. 125.) 

B. Como o público europeu recebeu o livro “O Espiritismo em sua expressão mais simples”?

A recepção a essa obra de Kardec foi algo inusitado, porque, além de terem sido vendidos cerca de dez mil exemplares pouco tempo depois de lançada, em três meses ela já estava traduzida para o alemão, o russo e o polonês. (Obra citada, pág. 126.) 

C. Que é necessário para combater a incredulidade?

Para fazer alguém crer, é necessário fazer compreender. Enquanto forem dadas como verdades absolutas coisas que a razão repele, far-se-ão incrédulos e materialistas. (Obra citada, pp. 143 a 145.)

Texto para leitura

69. Mártires do Espiritismo, para Santo Agostinho, são os que escutam, a cada passo, palavras insultuosas, como louco, insensato, visionário, as afrontas da incredulidade e outros sofrimentos ainda mais amargos. Mas a sua recompensa será bela, porque o lugar que o Cristo prepara aos mártires do Espiritismo será ainda mais brilhante. (P. 122)

70. Lázaro e Lamennais lembram que só a idéia será combatida e ridicularizada, mas que já passou a época das fogueiras e dos tormentos físicos. (PP. 123 e 124)

71. Comentando os ataques feitos ao Espiritismo pelos católicos nos cursos de Teologia e na Revue  Católica, que atribui a doutrina espírita à obra do demônio, Erasto recomenda que se deve deixá-los falar e agir, porquanto, no fundo de suas consciências, eles sentem que apenas os espíritas estão com a verdade. (PP. 124 e 125)

72. Focalizando ainda o tema perseguição aos espíritas, Santo Agostinho recomenda coragem e trabalho, afirmando que chegará o momento em que não será apenas a portas fechadas que se pregará a doutrina santa do Espiritismo. “Preparai-vos – aconselha Agostinho – para as perseguições pelo estudo, pela prece, pela caridade.” (P. 125)

73. A Revue  informa que o livro “O Espiritismo em sua expressão mais simples”, do qual já foram vendidos cerca de dez mil exemplares, está em nova impressão com várias correções importantes. Cerca de noventa dias após lançado, o livro já estava traduzido para o alemão, o russo e o polonês. (P. 126)

74. Após mais de um ano de sofrimentos cruéis, faleceu a 21/4/1862 um dos colegas de Kardec, o Sr. Sanson. Evocado, a seu pedido, uma hora antes do enterro, Sanson – que recobrou a lucidez ao cabo de oito horas –  se disse ainda fraco e trêmulo, mas lúcido e sem suas antigas dores. (PP. 127 a 130)

75. A Revue  transcreve o discurso feito por Kardec no enterro de Sanson, o amigo que suportou longos e cruéis padecimentos com uma paciência e uma resignação muito cristãs, dignas do verdadeiro espírita que ele fora. (PP. 132 a 136)

76. Convertido ao Espiritismo pela simples leitura do livro “O Espiritismo em sua expressão mais simples”, que ele viu numa vitrine de livraria, o capitão Nivrac desencarnou dez dias depois com as idéias inteiramente mudadas. É que, nesse curto período, ele resolveu ler e leu “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns” e alguns números da Revue Spirite, tornando-se um zeloso propagandista do Espiritismo. (PP. 136 e 137)

77. Evocado, o capitão contou que, quando leu o primeiro livro espírita, ficou emocionado, porque viu exposta ali uma doutrina tão clara e precisa, que Deus lhe apareceu na sua bondade e o futuro lhe pareceu menos sombrio. Na seqüência, falando sobre a aceitação do Espiritismo pelos oficiais do Exército francês, Nivrac disse ser necessário que a cabeça se torne séria, para que o corpo a siga, e afirmou que com o Espiritismo o oficial compreende melhor o seu dever, confirmando mensagem de outro Espírito que também entende que o soldado espírita é mais fácil de comandar. (PP. 137 a 139)

78.  A Revue  noticia o caso Maximiliano V..., de doze anos, que se suicidou por amor. Evocado, o Espírito do rapaz disse ter sido poeta numa outra encarnação, quando conheceu Elvira, a mesma mulher por quem acabou se matando. Consultado, o Guia do médium informou que a punição do seu ato, apesar da idade, seria terrível. (PP. 139 a 143)

79. Após relatar como se deu a conversão de Gauzy, antigo oficial em Paris, Kardec diz que esta conversão é mais um exemplo da causa mais freqüente da incredulidade. Para fazer crer, é necessário fazer compreender. Enquanto forem dadas como verdades absolutas coisas que a razão repele, far-se-ão incrédulos e materialistas. (PP. 143 a 145) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita