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Cartas
Ano 2 - N° 86 - 14 de Dezembro de 2008
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:


De: Edson Gonçalves (Presidente Prudente, SP)

Segunda-feira, 8 de dezembro de 2008, às 15:49
Pessoas há que, em vida, manifestam o desejo de não receberem quaisquer tipos de homenagem quando vier ocorrer seu desencarne. Como o Espiritismo poderá nos esclarecer da oportunidade ou não de tal manifestação?
Desde já agradeço eventual informação. Caso a questão não seja considerada pertinente.solicito desconsiderá-la.
Edson
 

Resposta do Editor: 

As questões 320 a 329 d´O Livro dos Espíritos tratam do assunto suscitado pelo leitor. Na questão 324 lemos que muitos Espíritos, quando podem, costumam comparecer a tais solenidades, mas a homenagem que lhes prestam os sensibiliza menos do que a lembrança que deles guardam as pessoas. Na questão 326 os imortais dizem que, diante dessas honrarias, o Espírito que já ascendeu a certo grau de perfeição compreende a futilidade delas e não lhes dá a importância que os inferiores dão.

 

De: Cláudia Gualberto (Goiânia, GO)
Terça-feira, 9 de dezembro de 2008, às 08:02
Complementando e-mail anterior em que solicitamos permissão para utilização do texto intitulado “
Visão Espírita da Assistência Social”, esclareço que faço parte do Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, que é um hospital psiquiátrico e trabalha com transtornos mentais e dependência química dentro da filosofia espírita. Nós estamos em Goiânia-Go e para que possa obter maiores informações o nosso e-mail é contato@casadeeuripedes.com.
Sem mais para o momento agradeço a colaboração.
Fraternalmente!
Cláudia Gualberto 

 


De: U.S.E. Regional de Jaú (Jaú, SP)
Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008, às 03:23
O amigo espírita já se deu conta da importância da Rede Boa Nova de Rádio e da Rádio Rio de Janeiro, em todo o país, em termos de divulgação espírita? Especialmente considerando aqueles que buscam uma resposta às suas angústias interiores; os que lutam para manter viva a chama da esperança; aos que, desesperados, sentem-se abandonados, sozinhos, sem amigos ou, ainda, aos que perderam a fé, aos que não compreendem os mecanismos da vida humana ou desconhecem a lei de ação e reação, ficamos a pensar na importância da veiculação das idéias renovadoras da Doutrina Espíritas pelos ares do Brasil. Seja pela parabólica, seja pela sintonia na região de alcance do sinal ou pela internet, lá estão as programações das emissoras distribuindo conforto, paz e o esclarecimento extraordinário de nossa querida e incomparável Doutrina Espírita.
A Rede Boa Nova de Rádio, visando ampliar a capacidade da emissora para atingir mais distâncias pelo Brasil, lançou no ano 2.000 o Clube Amigos da Boa Nova. A iniciativa, em forma de mensalidades – com mínimo de R$ 10,00 ao mês, propicia arrecadar recursos que se transformam em investimentos para aumentar a capacidade da emissora, o que é de alto custo. Isso sem falar no custo fixo de manutenção da emissora.
Igualmente a Rádio Rio de Janeiro lançou o seu Clube da Fraternidade, com a mesma finalidade. A modernização tecnológica dos equipamentos, a ampliação do sinal para transmissões e mesmo a administração dos recursos exigem planejamento e apoio da família espírita. E nós, os espíritas, detentores desse incomparável tesouro de conhecimentos, estamos convidados a colaborar. Claro, dentro de nossas possibilidades. Mas, se não pudermos individualmente, poderemos coletivamente, é claro. Podemos destinar algum valor de nossas promoções nas instituições (pizzas, rondelis, jantares, chás, feiras do livro, clubes do livro) para as duas emissoras no país. Já imaginaram os benefícios de alguns reais somados às milhares de instituições distribuídas por nosso território?
Quantos benefícios para o público em todo o país? Milhares de ouvintes sendo beneficiados pela grandeza e clareza da mensagem espírita, sempre comentada com entusiasmo e embasamento doutrinário na programação de nossas emissoras. É o Espiritismo levando a proposta espírita, embasada no pensamento de Jesus, para todo nosso rincão brasileiro.
Uma questão de lógica que apoiemos! Que tomemos a iniciativa de cadastrar nossa instituição como colaboradora, no valor que nos for possível! Somos milhares em todo país. Como ficar indiferente a isso, neste momento tão difícil na vida do planeta? Acesse para conhecer: www.radioboanova.com.br e www.radioriodejaneiro.am.br
U.S.E. Regional de Jaú

 

De: Inês Faria Carvalho (Londrina, PR)
Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008, às 21:04
Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas (...)
Leia com atenção o texto anexo.
Inês
 

Nota do Editor: 

Com a mensagem, a leitora enviou este texto intitulado “Estranho caso clínico”: 

“O parto foi através de cesariana, pois até a data prevista 31/3 não houve sinais, então optamos pela cirurgia. Pedro nasceu muito bem. Chorou logo e teve nota 9 de Apgar. Nasceu com 48 cm e pesou 3,430kg. Seu primeiro ano de vida foi ótimo, com desenvolvimento perfeito e nenhuma doença.
Sentou com cinco meses, andou com 11 meses, disse as primeiras palavras com 7 meses e antes disso já emitia sons naturais de um bebê. Com um ano e dois meses, certa tarde durante o sono, Pedro acordou assustado como estivesse se engasgando. Isso se repetiu por mais alguns dias até que fomos ao médico. Este viu uma crise, suspeitou de refluxo-gastresofágico e solicitou alguns exames. Nesta época, estas crises aconteciam mais ou menos 10 vezes ao dia e duravam aproximadamente 15 segundos. Como os exames não acusaram nada, por indicação do médico, procuramos um neurologista infantil que disse tratar-se de crises convulsivas. Fizemos um primeiro eletro encefalograma que foi normal. Procuramos o Dr.Salomão Schwartzmam, que o avaliou e considerou-o logicamente perfeito. Nesse período, as crises aumentavam em quantidade e intensidade. Assim, em agosto de 90 ele foi internado na UTI pela primeira vez com aproximadamente uma crise a cada 3 minutos. Ficou no Hospital 20 dias e saiu com as crises mais controladas. Fez uma Tomografia Computadorizada que foi normal.
O segundo eletro acusou foco irritadiço do lado direito cérebro. Apesar de tudo isso, seu desenvolvimento continuava normal, porém mostrava-se mais sonolento. As crises continuavam; eram crises mistas. Em outubro de 90, percebemos que ele estava sorrindo menos, chorando menos e que, quando sorria, o lado esquerdo de seu rosto parecia paralisado. Em novembro de 90, percebi que ele usava menos o braço esquerdo. Os médicos chamaram de seqüelas. Em dezembro de 90, fizemos uma ressonância magnética de crânio, um exame de Fundo de Olho, alguns exames para detectar erros inatos do metabolismo. Todos os exames foram normais.
Nessa época, ele já apresentava dificuldade para caminhar e falava menos. Mantinha uma média de mais ou menos 20 crises por dia. No decorrer de sete meses mudamos de médicos por diversas vezes e vários  anticonvulsivantes foram testados. Porém o efeito nunca era totalmente satisfatório. E esteve internado mais duas vezes para controlar crises mais freqüentes.Em janeiro de 91, Pedro foi internado mais uma vez e saiu do hospital sem andar, sentar ou falar. Em fevereiro, novamente foi internado com crises muito fortes, ficou 20 dias no Hospital. As crises já duravam 1 min, manifestando-se a cada 10 min. Nessa ocasião, foi medicado com cortisona e fez vários exames de Metabolismo, porém nada foi encontrado... A habilidade motora dele ficou debilitada. Quando teve alta, não segurava a cabeça, não sentava sozinho e parecia não reconhecer ninguém, além de não fixar o olhar em nada.
O tempo foi passando, e com seções de fisioterapia e muito carinho Pedro foi conseguindo alguns pequenos progressos. Continuávamos nossa maratona em médicos e exames, porém nada acontecia.
Suas crises ficaram um pouco mais controladas, manifestando-se somente durante o sono, aproximadamente 8 episódios por noite, com duração de cerca de 1 min.
No final de 95, ele ficou alguns dias consecutivos sem apresentar crises. Nestes últimos anos, repetiu alguns exames, porém nada de novo foi encontrado. Teve complicações pulmonares e tomou muito antibiótico. Nos últimos meses de 95, Pedro readquiriu o controle da cabeça e ganhou maior firmeza no tronco. Passou a fixar o olhar nas pessoas e objetos, porém ainda não manifestando desejo de pegá-los. Seu rosto ficou mais expressivo, apesar de ainda não rir ou chorar.
Em janeiro de 96, repetimos a Ressonância Magnética que se apresentou tal e qual a anterior, segundo o médico que assinou o laudo. O Dr. Fernando Arita, seu médico atual, diagnosticou que Pedro tem um cérebro um pouco menos denso do que uma criança de 7 anos.
Repetimos também o eletroencefalograma, que se apresentou bem melhor que o anterior, com crises mais localizadas. Fizemos também, um estudo de Cariótipo (pai, mãe e filho) com a Dra. Rita de Cássia Stoco e nada foi encontrado. Disse suspeitar de doenças mitocondriais e sugeriu que fizéssemos um estudo de DNA. Foi feita também uma dosagem de aminoácidos no sangue e  cromatografia de açúcares na urina.
Atualmente, Pedro mantém cerca de 4 crises convulsivas durante o sono, principalmente a partir das horas da madrugada. Em suas crises estica braços e pernas, gira a cabeça para a esquerda e chora. Duram cerca de 45 segundos. Sua atenção continua fixa nas pessoas e objetos, porém não se movimenta espontaneamente. Readquiriu razoável controle de tronco, porém não senta, não fica em pé, não fala, não sorri ou chora.
De dois anos para cá, desenvolveu uma escoliose bastante preocupante. Está medicado com Rivotril, Valpakine e Tryleptal. Durante todos estes anos, não encontramos uma resposta para o que acontece com Pedro, e, também nunca encontramos alguém com problema semelhante para trocar experiências.
Se você puder ajudar, se for médico ou já conheceu alguma criança com o mesmo problema, por favor, nos escreva. Se não, passe essa mensagem para frente para que encontre o destino certo. Muito Obrigado,
Liane e Manoel.
Nosso endereço: Rua Conselheiro Brotero, 1559 apto 134 CEP 01232-011 São Paulo - SP - BRASIL  - Fone: (11) 3662.4826.”
 


De: José Espedito Araújo (São Paulo, SP)
Segunda-feira, 8 de dezembro de 2008, às 23:36
Recebi pela internet o texto anexo, que lhe estou reenviando.
Fazendo uma observação, diante dos princípios que nesta existência abraçamos, ao comentário quanto a classe política, entendido que o pensamento expressado tenha sido quanto as pessoas.
José Espedito

Nota do Editor:

 

Eis o texto enviado pelo leitor, no qual é focalizado o drama vivido pelos irmãos das cidades catarinenses atingidas pelas enchentes de novembro:

 

“Meus amigos,

Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar.

A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí.

As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas.

Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos.

As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.

Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles:

* Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros

* Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.

* Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.

* Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.

* Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.

* Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.

* Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.

* Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.

* Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração.

* Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.

Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe:

* Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.

* Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.

* A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.

* À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.

* Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.

* Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.

* Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.

* Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.

* Aos Médicos Voluntários.

* Às enfermeiras Voluntárias.

* Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.

* Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.

* Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.

* Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.

* Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.

* Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.

* Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.

* Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.

* A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.

* A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.

* A todos que oraram por todos.

* Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.

* Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.

* A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.

* A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.

* A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.

(Anônimo)”
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita