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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 85 - 7 de Dezembro de 2008

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, São Paulo (Brasil)
 

Desvinculação 


Estamos todos envolvidos. 

Esse tema não é só para a morte, cuja separação em solo terreno não tem volta. 

Há outras maneiras de alguém desvincular-se, deixando o ambiente de um lar para fixar-se em outro, seja por ocasião do casamento, por necessidade de mudança profissional ou qualquer diferente razão. 

Também nós deixamos nossos pais um dia para formar nosso próprio ‘mundo’, em cuja ocasião não nos permitimos avaliar o estado emocional daqueles que deixamos. A vida é mesmo assim, embora nos proporcione, através da espiritualidade amiga e atenta aos problemas da existência, a orientação que vem do Alto em nosso socorro, trazendo sutilmente a indicação dos caminhos que deverão ser seguidos. 

Para este assunto, que traz sentimentos aos corações desavisados, Francisco Cândido Xavier oferece a página “Desvinculação”’, enviada por Emmanuel, que fala do comportamento geral das pessoas, quando das mudanças que ocorrem no sentido da separação: 

Para muitos companheiros da Terra a desvinculação no campo afetivo é prova difícil. 

Desligamento do grupo familiar, distância da convivência. 

Hora da diferenciação de alguém perante outro alguém. 

Se te vês num momento assim, na posição de quem pode libertar associados de ideal e de afinidade, não hesites no bem por fazer. 

Aqueles que anseiam por independência e mudança, depois de te compartilharem a vida, são pedintes de tranqüilidade e renovação.  

Não precisam tanto de seu ouro e assistência, nome e prestígio. Rogam-te, acima de tudo, escoras de tolerância e bondade, a fim de que te possam deixar sem que o espinheiro da mágoa te nasça no coração. 

Medita naqueles que, um dia, igualmente largaste para tomar embarcações outras, diferentes do navio em que se te localizava a área doméstica, de modo a te fazeres ao mar profundo da experiência terrestre. 

Familiares que te amavam a presença e amigos que te disputavam a companhia se viram, de instante para outro, apartados de ti por efeito de tuas próprias deliberações. 

Assim nos expressamos, porque freqüentemente a harmonia na desvinculação depende daqueles que já amadureceram na vida física, aos quais se pede amparo e segurança, auxílio e aprovação. 

Se alguém ao teu lado te solicita o cancelamento de compromissos e deveres assumidos para contigo, concede a paz a quem necessita de paz a fim de atender os impositivos da vida em outros setores de evolução. 

Realmente desejas que os descendentes se garantam para a felicidade, mas não queres que os filhos bem-amados atravessem tribulações e enganos que te amarguraram a infância ou a juventude; habituaste a desaprovar as resoluções de amigos que se afastam para caminhos que já sabes estarem encharcados de lágrimas, mas não concordas em que os entes queridos venham a transitar por estradas que já trilhaste entre pedras e aflições, entretanto, por mais nos doa ao coração, muitos daqueles que mais amamos chegaram à Terra exatamente para isso. 

Diante dos companheiros que se te distanciam da convivência ou que te dizem adeus para te reencontrarem mais tarde, em outros e novos níveis de espaço e tempo, não lastimes nem condenes. 

Bendiga e auxilia sempre. 

Os que partem ou se te separam da estrada, no dia-a-dia, esperam de ti, sobretudo, o patrocínio do amor e o refúgio da bênção”.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita