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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 85 - 7 de Dezembro de 2008

LEONARDO MACHADO
leomachadot@gmail.com
Recife, Pernambuco (Brasil)
 

Somos carteiros peregrinos

Eu plantei, Apolo regou, mas quem deu crescimento foi Deus. Por isso, o que vale não é quem planta, nem quem rega, mas, sim, aquele que faz crescer, que é Deus.” (Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, 3:6 e 7.)
 

Ainda me lembro bem daquela conversa. O relógio já marcava umas onze horas e trinta minutos da noite. Entretanto, o diálogo, pelo telefone, entre mim e o querido amigo Alberto Almeida, parecia não querer parar.  

Contava-lhe, na ocasião, das dificuldades que eu ia encontrando pelo caminho, enquanto ele ia falando-me das alegrias do trabalho. E, nesta prosa boa, fruto da sinceridade que brota d’alma, ele teve a oportunidade de me dizer algo, tanto singelo, quanto profundo.  

– Leo, no trabalho do bem, nós somos peregrinos a entregar cartas do Mestre Jesus. Não somos a mensagem, somos somente os carteiros.  

Confesso que não somente àquela hora, mas igualmente agora, a fala do Alberto me encantou. Não que eu nunca houvesse pensado sobre o conteúdo dela. Contudo, a forma clara com a qual ele me falava, além disso o modo amoroso e humilde, calou profundamente nos refolhos do meu íntimo.  

Por isso mesmo, colega jovem, hoje quero compartilhar contigo estas lições.  

Se tu desejas candidatar-te às fileiras dos trabalhadores do amor, transmitido pelas variadas formas o Evangelho que Deus enviou ao mundo por meio de Jesus, lembra-te das palavras de Paulo, pois, por mais que plantemos e reguemos, só a fecundidade do Pai pode fazer crescer.

Em nossa imensa pequenez, no trabalho cristão-espírita, devemos ter a consciência de que somos – o que deve ser motivo de inaudita alegria e paz – somente carteiros peregrinos, como me falou o querido amigo, que entregam cartas do Cristo à humanidade, ao mesmo tempo em que aprendem o conteúdo das mesmas – acrescento de minha parte.  

Em diversos setores do mundo e da vida pode-se até querer glórias mil. No labor do bem, contudo, a única “glória” que se deve procurar ter é aquela que advém da paz de consciência do dever cumprido. Por isso mesmo, tudo quanto fizermos, devemos fazer de boa mente, “pois é para o Senhor, e não para os homens”. (Epístola de Paulo aos Colossenses, 3:23.) 

Dessa forma, juventude amiga, em nome do bem, inspirados na mensagem do Mestre maior, trabalhemos com a paciência e a humildade de um carteiro peregrino.                                            

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita