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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 85 - 7 de Dezembro de 2008
 

Morte

Abel Gomes

 

Silenciosa madona da tristeza,

A morte abriu-me as catedrais radiosas,

Onde pairam as formas vaporosas

Do país ignorado da Beleza.

 

Num dilúvio de lírios e de rosas,

Filhos da luz de uma outra Natureza,

Que entornavam no espaço a sutileza

Dos incensos das naves harmoniosas!

 

Monja de olhar piedoso, calmo e austero,

Que traz à Terra um tênue reverbero

Da mansão das estrelas erradias...

 

Irmã da paz e da serenidade,

Que abriu meus olhos na Imortalidade,

À esperança de todos os meus dias!

 

 

Abel Gomes foi escritor, poeta e professor, nascido em Minas Gerais a 30 de dezembro de 1877 e falecido a 16 de agosto de 1934. Espírito dinâmico, deixou alguns livros inéditos, dos quais dois já editados pela Federação, além de copiosa obra esparsa. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita