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O Espiritismo responde
Ano 2 - N° 84 - 30 de Novembro de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Roselaine nos pergunta: “Qual é, segundo o Espiritismo, o ponto central dos ensinamentos de Jesus?”

Conforme as anotações de João (cap. 18:33-37), Pilatos perguntou a Jesus: “És o rei dos judeus?”. O Mestre respondeu-lhe: “Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui”.

Disse-lhe então Pilatos: “És, pois, rei?”. Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence à verdade escuta a minha voz”.

Por essas palavras, lembra-nos Kardec, Jesus claramente se referiu à vida futura, que ele apresentou, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra.

Todas as suas máximas se reportam a esse grande princípio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que ele apenas falava da vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.

Esse ensinamento pode, portanto, ser tido como o eixo do ensino do Cristo, porque só ele justifica as anomalias da vida terrena e a mostra de acordo com a justiça de Deus, o que o Espiritismo veio aclarar, ao comprovar que a vida futura deixou de ser simples artigo de fé, mera hipótese, para tornar-se uma realidade material, que os fatos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em todas as suas peripécias, e de tal maneira que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse respeito, facultam à mais vulgar inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto.

De fato, ter uma noção clara de que a vida prossegue noutros planos ajuda-nos a compreender a transitoriedade de nossa passagem por aqui e a desapegar-nos das coisas puramente materiais, cuja utilidade cessa obviamente com nossa transferência deste para o outro plano de vida.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita