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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 84 - 30 de Novembro de 2008
 

Versos a meu corpo

 João Ferreira Leite Júnior

 

Tombaste, enfim, cansado, vaso amigo,

Já não posso dizer-te: “luta e ama!”

Companheiro sereno de meu drama,

Não sofreste no mundo, em vão, comigo.

 

Lâmpada que guardaste a etérea chama

Das dores que vivi... Roupa e jazigo...

Unindo as nossas lágrimas, prossigo

Ante o porvir que a morte me reclama.

 

Parto agora, buscando novo ninho...

Não te deixo, porém, triste ou sozinho,

Nas surpresas que o túmulo descerra...

 

Mesmo atirado à sombra que se espalma,

Terás contigo os sonhos de minhalma,

Nas flores que te cobrem sobre a terra.

 
 

João Ferreira LEITE JÚNIOR, poeta e jornalista, usou vários pseudônimos. Funcionário da Fazenda, serviu na Delegacia Fiscal de Curitiba e do Rio de Janeiro. Foi autor de “Ritual” e numerosas poesias esparsas. O soneto acima consta do livro “Antologia dos Imortais” – psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.  

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita