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Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 84 - 30 de Novembro de 2008

 


Reencarnação


Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição.

Suor na oficina é acesso à competência.

Esforço na escola é aquisição de cultura.

Porque alguém se consagre hoje à Medicina, não quer isso dizer que haja ontem semeado moléstias e so­frimentos.

Muitas vezes, o Espírito, para senhorear o domínio das ciências que tratam do corpo, voluntariamente lhes busca o trato difícil, no rumo de mais elevada ascensão.

Porque um homem se dedique presentemente às atividades da engenharia, não exprime semelhante escolha essa ou aquela dívida do passado na destruição dos re­cursos da Terra.

Em muitas ocasiões, o Espírito elege esse gênero de trabalho, tentando crescer no conhecimento das leis que regem o plano material, em marcha para mais altos pos­tos na Vida Superior.

Entretanto, se o médico ou o engenheiro sofrem golpes mortais no exercício da profissão a que se devo­tam, decerto nela possuem serviço reparador que é pre­ciso atender na pauta das corrigendas necessárias e justas.

Toda restauração exige dificuldades equivalentes. Todo valor evolutivo reclama serviço próprio.

Nada existe sem preço.

Por esse motivo, se as paixões gritam jungidas aos flagelos que lhes extinguem a sombra, as tarefas subli­mes fulgem ligadas às renunciações que lhes acendem a luz.

À vista disso, não te habitues a medir as dores alheias pelo critério de expiação, porque, quase sempre, almas heróicas que suportam o fogo constante das gran­des dores morais, no sacrifício do lar ou nas lutas do povo, apenas obedecem aos impulsos do bem excelso, a fim de que a negação do homem seja bafejada pela es­perança de Deus.

Recorda que, se fosses arrebatado ao Céu, não to­lerarias o gozo estanque, sabendo que os teus filhos se agitam no torvelinho infernal. De imediato, solicitarias a descida aos tormentos da treva para ajudá-los na tra­vessia da angústia...

Lembra-te disso e compreenderás, por fim, a gran­deza do Cristo que, sem débito algum, condicionou-se às nossas deficiências, aceitando, para ajudar-nos, a cruz dos ladrões, para que todos consigamos, na glória de seu amor, soerguer-nos da morte no erro à bênção da Vida Eterna.

 

Do livro Religião dos Espíritos, cap. 24, de Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita