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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 84 - 30 de Novembro de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(3ª Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que idéias apresentaram os primeiros cristãos a respeito do corpo espiritual?

R.: Entre os cristãos é conhecida a descrição que Paulo de Tarso faz do corpo espiritual, imponderável e incorruptível. Orígenes, em seus Comentários sobre o Novo Testamento, afirma que esse corpo, dotado de uma virtude plástica, acompanha a alma em todas as suas existências e em todas as suas peregrinações, para penetrar e enformar os corpos mais ou menos grosseiros que ela reveste. Orígenes e os Pais alexandrinos propunham a si mesmos a questão de saber qual o corpo que ressuscitaria no juízo final e resolveram-na, atribuindo a ressurreição apenas ao corpo espiritual, como o fizeram Paulo e mais tarde o próprio Santo Agostinho, figurando como incorruptíveis, finos, tênues e ágeis os corpos dos eleitos. (A Alma é Imortal, pág. 29.)

B. A existência do perispírito é, segundo Delanne, uma teoria filosófica ou um fato científico?

R.: É um fato científico, não uma teoria filosófica. Segundo Delanne, o perispírito é uma realidade física tão certa quanto a do organismo material: ele é visto, tocado, fotografado. Numa palavra: o que não passava de teoria filosófica, grandiosa e consoladora, mas sempre negável, é exato, tornou-se um fato científico, que oferece àqueles remígios do espírito a consagração inatacável da experiência. (Obra citada, pp. 33 a 38.)

C. Qual foi a contribuição do magnetismo à investigação dos fenômenos estudados pelo Espiritismo?

R.: Embora não sejam novos os fenômenos estudados pelo Espiritismo, o magnetismo foi o primeiro a fornecer os meios de penetrar-se no domínio inacessível do amanhã da morte. O sonambulismo, descoberto por de Puységur, constituiu o instrumento de investigação do mundo novo que se apresentava. Submetidos a esse estado nervoso, puderam os sonâmbulos pôr-se em comunicação com as almas desencarnadas e descrevê-las minuciosamente. (Obra citada, pp. 40 e 41.)

Texto para leitura 

22. Entre os primeiros cristãos é conhecida a descrição que Paulo de Tarso faz do corpo espiritual, imponderável e incorruptível. Orígenes, em seus Comentários sobre o Novo Testamento, afirma que esse corpo, dotado de uma virtude plástica, acompanha a alma em todas as suas existências e em todas as suas peregrinações, para penetrar e enformar os corpos mais ou menos grosseiros que ela reveste. (Pág. 29)

23. Orígenes e os Pais alexandrinos propunham a si mesmos a questão de saber qual o corpo que ressuscitaria no juízo final e resolveram-na, atribuindo a ressurreição apenas ao corpo espiritual, como o fizeram Paulo e mais tarde o próprio Santo Agostinho, figurando como incorruptíveis, finos, tênues e ágeis os corpos dos eleitos. (Pág. 29)

24. A escola neoplatônica de Alexandria foi notável de mais de um ponto de vista. As vidas sucessivas e o perispírito faziam parte do seu ensino e Plotino afirma claramente a reencarnação, como meio de progresso do espírito. (Págs. 31 e 32)

25. Após referir, de modo ligeiro, o que Dante, Milton e Leibnitz disseram sobre o corpo fluídico da alma, Delanne transcreve parte das idéias que Charles Bonnet inseriu em seu livro Ensaio analítico. Segundo Bonnet, uma vez que o homem é chamado a habitar sucessivamente dois mundos diferentes, sua constituição originária tem de conter coisas relativas a esses dois mundos. “O corpo animal - diz Bonnet - tinha que estar em relação direta com o primeiro mundo, o corpo espiritual com o segundo.” (Págs. 33 a 35)

26. Comentando o assunto, Delanne diz que no organismo humano existe o corpo destinado a uma vida superior e é graças a ele que podemos conservar o tesouro das nossas aquisições intelectuais. “Mais adiante - acrescenta ele - comprovaremos que o perispírito é uma realidade física tão certa quanto a do organismo material: ele é visto, tocado, fotografado. Numa palavra: o que não passava de teoria filosófica, grandiosa e consoladora, mas sempre negável, é exato, tornou-se um fato científico, que oferece àqueles remígios do espírito a consagração inatacável da experiência.” (Pág. 38)

27. Não são novos os fenômenos estudados pelo Espiritismo. Eles produziram-se em todos os tempos e sempre houve casas mal-assombradas e aparições. O magnetismo foi, contudo, o primeiro a fornecer os meios de penetrar-se no domínio inacessível do amanhã da morte. (Pág. 40)

28. O sonambulismo, descoberto por de Puységur, constituiu o instrumento de investigação do mundo novo que se apresentava. Submetidos a esse estado nervoso, puderam os sonâmbulos pôr-se em comunicação com as almas desencarnadas e descrevê-las minuciosamente. (Pág. 41)

29. Segundo a biografia que o dr. Kerner escreveu sobre a Sra. Hauffe, mais conhecida sob a designação de A vidente de Prévorst, ela não precisava adormecer para ver os Espíritos. Quando a interrogavam, a vidente dizia ter sempre junto de si um anjo ou daimon que a advertia dos perigos a serem evitados por ela e por outras pessoas. Era o Espírito de sua avó, Schmidt Gall. (Pág. 41)

30. A avó apresentava-se revestida, como todos os Espíritos femininos que lhe apareciam, de uma túnica branca com cinto e um grande véu igualmente branco. “As almas - dizia ela - não produzem sombra. Têm forma acinzentada. Suas vestes são as que usavam na Terra, mas também acinzentadas, quais elas próprias. As melhores trazem apenas grandes túnicas brancas e parecem voejar, enquanto as más caminham penosamente. São brilhantes os seus olhos. Elas podem, além de falar, produzir sons, tais como suspiros, ruge-ruge de seda ou papel, pancadas nas paredes e nos móveis, ruídos de areia, de seixos, ou de sapatos a roçar o solo. São também capazes de mover os mais pesados objetos e de abrir e fechar as portas.” (Pág. 41) (Continua no próximo número.)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita