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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 84 - 30 de Novembro de 2008

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 

Os primeiros e os últimos


O capítulo 18 (versículos 9 a 14) do Evangelho de Lucas registra uma interessante parábola de Jesus:

"Dois homens  subiram ao Templo para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava  interiormente deste modo: ‘Ó Deus, eu te dou graças porque não sou como o resto dos homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano; jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo de todos os meus rendimentos'. O publicano, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos para o céu, mas batia no peito dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, pecador!"

Após formular a parábola, Jesus explica: "Eu vos digo que este último desceu para casa justificado, o outro não. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".

Há uma diferença muito grande entre o modo de agir dos homens e o que se torna meritório aos olhos de Deus. O fariseu considerava-se o eleito perante Deus e o publicano não se considerava virtuoso nem eleito. Ante o Criador, os valores de cada um deles era justamente o inverso ao que se atribuíam. 

Várias passagens dos Evangelhos mostram a ação de publicanos bons e generosos, mais próximos de Deus que muitos fariseus,  que se proclamavam, orgulhosamente, os eleitos. Uma dessas passagens é a do publicano Zaqueu (Lucas, 19: 1 a 10), que pelo  simples fato de Jesus ter-se hospedado em sua casa, dispôs-se a distribuir metade da sua fortuna com os pobres e restituir quatro vezes mais àqueles a quem havia prejudicado na sua função de cobrador de impostos.

 

Entre as advertências de Jesus, ele esclareceu que os fariseus andavam muito mal-avisados, por julgarem, erradamente, que pelo muito falar seriam atendidos e achavam que quanto mais prolongada fosse a oração, maior seria a sua eficácia.

 

Outra parábola, do Rico e do Lázaro (Lucas, 16: 19 a 31), mostra que o Rico, que jogava as sobras dos banquetes que promovia aos cães e ignorava a Lázaro, o pobre, teve, ao desencarnar, uma sorte contrária à que esperava e viu que o Espírito de Lázaro ascendeu a regiões mais elevadas, onde, segundo o Sermão do Monte, os bem-aventurados teriam sua fome saciada, porque na Terra somente experimentaram pobreza e agruras.

 

Assim são os homens de grandes poderes materiais que, formando alto conceito de si próprios e da sua superioridade, consideram-se os eleitos e acham que as coisas divinas não merecem a sua atenção.

 

Jesus disse que será o maior no reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, ou seja, aquele que não alimentar nenhuma pretensão de superioridade ou de infalibilidade. Que seja servidor, asseverou o Mestre, aquele que quiser tornar-se o maior. 

 

Lucas (14: 7 a 10) registra: "Quando fordes convidados para as bodas, não torneis o primeiro lugar, para que não suceda que, havendo entre os convidados uma pessoa mais considerada do que vós, aquele que vos haja convidado venha a dizer-vos: daí o vosso lugar a este, e vos vejais constrangidos a ocupar, cheios de vergonha, o último lugar. Quando fordes convidados, ide colocar-vos no último lugar, a fim de que, quando aquele que vos convidou chegar, vos diga: meu amigo, venha mais para cima. Isso então será para vós um motivo de glória, diante de todos os que estiverem convosco à mesa".                   
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita