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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 83 - 23 de Novembro de 2008
 

Alma do Amor

Cruz e Souza

 

Alma do Amor, cansada, erma e fremente,

 

Arrastando o grilhão das próprias dores,

 

Sustenta a luz da fé por onde fores,

 

Torturada, ferida, descontente...

 


 

Nebulosas, estrelas, mundos, flores

 

Rasgam, vibrando, excelso trilho à frente...

 

Tudo sonha, buscando o lume ardente

 

Do eterno amor de todos os amores!

 
 

 

Alma, de pés sangrando senda afora,

 

Humilha-te, padece, chora, chora,

 

Mas bendize o teu santo cativeiro...

 
 

 

Não esperes ninguém para ajudar-te,

 

Ama apenas, que Deus, em toda a parte,

 

É o sol do amor para o Universo inteiro. 

 

 

Filho de pais escravos, Cruz e Souza é a figura mais expressiva do Simbolismo no Brasil e, ao lado de Mallarmé e Stefan George, um dos grandes nomes do movimento simbolista no mundo. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita