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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 2 - N° 83 - 23 de Novembro de 2008

 

O coelhinho preguiçoso

 

Rogério era um coelhinho de família boa e preocupada com sua educação.

Morava num sítio muito bonito, pertinho da cidade, com muitos outros animais.

Percebendo que Rogério não gostava de trabalhar, a mamãe Coelha o orientava dizendo:

— Meu filho,  nessa  vida  todos  temos  que   ser   úteis  de

alguma forma. Todos nós precisamos realizar alguma tarefa. Deus não nos concedeu a vida para que sejamos um peso para a natureza.

Mas o coelhinho fugia a todo esforço nobre.

Certo dia ele saiu de casa contrariado porque a mãe lhe pediu que a ajudasse nos serviços domésticos varrendo a pequena toca onde moravam.

Andando aos pulos por um caminho, Rogério ia resmungando. Cansado, sentou-se à sombra de uma árvore, à beira de um riozinho.

Preguiçoso, ele suspirou e disse:

— Ah! Gostaria de ser como esse riacho que não faz nada! 

Para sua surpresa, ouviu uma voz que lhe dizia: 

— Puro engano. Trabalho bastante. Transporto com muito cuidado a água que irá beneficiar as plantações e que será usada pelas criaturas humanas nos mais diversos serviços, e as aves e animais vêm até mim para saciar a sede. Além disso, sirvo de morada para muitos peixes. 

Assustado, Rogério pensou um pouco e, contemplando uma vaca malhada que ruminava no pasto, ali perto, considerou: 

— Bem, então eu gostaria de ser como aquela vaca que passa o tempo todo sem fazer nada. Só come e dorme. 

A vaca, que ouvira as palavras do coelhinho, encostou-se na cerca e mugiu: 
 

— Múuuuu... múuuuu.... Como não faço nada? Forneço o leite todas as manhãs. Sem contar que, muitas vezes, têm irmãs nossas que dão até a vida para que os homens possam se alimentar. 

Decepcionado pela reação do animal, o coelhinho olhou em torno procurando alguém que não fizesse absolutamente nada.  

A árvore, que se conservara calada até aquele instante, entrou na conversa: 

— Não lhe para mim! Também trabalho. Dou flores e frutos que servem de alimento. Agasalho pássaros, pequenos animais e insetos em meus galhos fortes. Além disso, todos gostam de descansar à minha sombra acolhedora. Como você, por exemplo! 

O carneiro,  que se aproximara  para  participar

da conversa, esclareceu que fornecia a lã para fazer agasalhos; a galinha, que ciscava ali perto, afirmou que entregava seus ovos para alimentação e, até uma aranha que tecia sua rede num galho, tinha uma tarefa: 

— Se não fosse por mim, que me alimento das moscas e pequenos insetos que existem no ar, sua vida seria impossível! — afirmou orgulhosa. 

O coelhinho estava muito envergonhado. Só ele não gostava de fazer nada.

Pensativo, Rogério voltou para casa. 

Encontrou a mamãe atarefada em arranjar alimento para a família. Sem dizer nada, pegou a vassoura e pôs-se a trabalhar.  

                                                        Tia Célia   

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita