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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 82 - 16 de Novembro de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

No território moral do bem

"Se tendes amor, possuís tudo o que há de desejável na Terra, possuís preciosíssima pérola que nem os acontecimentos, nem as maldades dos que vos odeiem e persigam poderão arrebatar." (Um Espírito Protetor) (1)

Os ensinamentos contidos nos Evangelhos ainda estão longe de sensibilizar a maior parte da Humanidade que não consegue apreendê-los. Os Benfeitores Espirituais esforçam-se para esmiuçá-los, tornando-os, assim, mais acessíveis à compreensão de todos os corações indóceis.  

O Espiritismo, entre os incontáveis benefícios que traz às criaturas, mostra o verdadeiro sentido das palavras de Jesus, palavras essas que sofreram graves prejuízos com a manipulação sofrida pelos homens. Facilitará, destarte, a compreensão e prática dessas diretrizes.   

Por outro lado, a decepção e o desânimo espreitam o caminho de todo aquele que resolve adotar a ética cristã; portanto, como aconselha Albino Teixeira (2):

"Não aguardes o amigo perfeito para as obras do bem: Esperavas ansiosamente a criatura irmã, na soleira do lar, e o matrimônio trouxe alguém a reclamar-te sacrifício e ternura; contavas com teu filho, mas ele alcançou a mocidade sem ouvir-te as esperanças; sustentavas-te no companheiro de ideal e, de momento para outro, recolheste a mistura vinagrosa na ânfora da amizade em que sorvias água pura; mantinhas a fé no orientador que te merecia veneração e, um dia, até ele desapareceu de teus olhos, arrebatado por terríveis enganos.

Quase sempre, aqueles que tomamos por afetos mais doces, crendo abraçá-los por sustentáculos da luta, simbolizam tarefas que solicitam renúncia e apostolados a exigirem amor. Não importa o gelo da indiferença, nem o bramido da incompreensão, se buscamos servir.

O coração mais belo que pulsou entre os homens respirava na multidão e seguia só. Possuía legiões de Espíritos angélicos e aproveitou o concurso de amigos frágeis que o abandonaram na hora extrema. Ajudava a todos e chorou sem ninguém. Mas, ao carregar a cruz, no monte áspero, ensinou-nos que as asas da imortalidade podem ser extraídas do fardo de aflição, e que, no território moral do bem, alma alguma caminha solitária, porque vive tranqüila na presença de Deus".

Em Sua Vida luminosa e singular, Jesus sacrificou-Se ao extremo porque sabia que o grande bem coletivo repousa nos pequenos sacrifícios de cada um; portanto, se nos esforçamos para seguir o "Modelo e Guia" mais perfeito, em curto lapso de tempo lograremos transformar a Terra em luminoso caminho para a verdadeira glória.
 

Referências:

(1) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 125 ed., Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, cap.VIII, item 19.

(2) XAVIER, Francisco Cândido. O Espírito da Verdade. 3 ed., Rio [de janeiro]: FEB, 1977, cap. 33, pp. 83-84. 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita