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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 82 - 16 de Novembro de 2008

GILBERTO SIMIONI
gilbertosimioni@yahoo.com.br
Bragança Paulista, São Paulo (Brasil)

O Evangelho segundo
o Espiritismo


Algumas pessoas o lêem do início ao fim.

Outras abrem uma página e lêem em busca de uma resposta para um problema momentâneo ou que as aflige há tempo; ou no grupo de estudos filosóficos espíritas. 

Há ainda umas que vão ao índice analítico (fim do livro, após o cap. XXVIII) em busca de uma resposta específica a uma dúvida. 

O ideal é usar os três tipos ao mesmo tempo, ou o que o leitor melhor se sentir bem. 

Em nosso ponto de vista, todo dia deveríamos ler uma página, mas começando da primeira página escrita e indo até o fim. Sabendo quem é o tradutor, a editora. Um dos dois tradutores mais conhecidos insiste que reencarnação é dogma do Espiritismo, que não impõe nada a ninguém. E muitos vieram para o Espiritismo porque este não é religião, não tem dogmas. Segundo Kardec, ciência, filosofia, doutrina.  

Em seguida, Allan Kardec, que o publicou em 2 de abril de 1864 (há 144 anos em 2008), explica o porquê do livro: 

“Contendo a explicação das máximas morais do Cristo, sua concordância com o Espiritismo e sua aplicação às diversas posições da vida” 

“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade”. 

O prefácio é uma linda mensagem de O Espírito de Verdade. Vale a pena ler sempre nos inícios de nossas meditações, reuniões. 

Na Introdução I, objetivo desta obra, é dado uma idéia ampla e geral do que a leitura atenta nos espera. 

Em seguida, na parte II (Autoridade da Doutrina Espírita) nos é explicada claramente porque tudo o que foi dito nos cinco livros do Espiritismo, por Kardec, não deixa dúvidas. Nestes cento e quarenta e quatro anos deste livro, mestres em religião, medicina, filosofia, ateus, materialistas, cientistas, discordaram, mas não conseguiram mudar ou acrescentar uma vírgula de seu conteúdo. 

A  parte III (Notícias Históricas) nos dá explicação sobre samaritanos, nazarenos, publicanos, peageiros, fariseus, escribas, saduceus, essênios, terapeutas, que serão citados constantemente. 

A parte IV fala sobre Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo, e nos fornece um resumo de sua doutrina. E nos dá um resumo da doutrina dos dois, que já tinham idéias cristãs há centenas de anos antes do nascimento e da mensagem de Jesus, o Cristo.

A partir daí, em vinte e oito capítulos, são reunidas as mensagens por assuntos, e não por Evangelistas, o que de início confunde as pessoas que não têm noção do que é o Espiritismo e ainda não tomaram conhecimento desta obra. Daí muitos irmãos acharem que inventamos o nosso Evangelho e pensam que difere do tradicional Evangelho de Jesus, o Cristo. 

Na realidade, Kardec inicia com um tema, como no Capítulo I (Eu não vim destruir a Lei). Cita os Evangelistas João, Lucas, Mateus, Marcos, em mensagens concernentes ao assunto do capítulo. Em seguida, ou Kardec ou Espíritos dão sua mensagem com relação ao assunto. E assim vai até o vinte e oito. 

No último, vigésimo oitavo, uma coletânea de preces espíritas. Começa pelo Pai Nosso que é dividido em sete partes a serem estudadas, linha a linha, mensagem a mensagem. 

O monge budista, Thich  Nhat Hanh, ora o Pai Nosso diariamente. 

E seguem-se preces gerais, para si mesmo, pelos outros, por aqueles que não mais estão na Terra, pelos doentes e obsidiados. 

Como dissemos acima, após o capítulo vinte e oito há um índice analítico, por assuntos, em ordem alfabética, para consulta rápida a dúvidas cotidianas. Pode-se também procurar o nome dos Espíritos que ditaram as mensagens no Livro. 

Kardec evitava mencionar o nome do médium, pois este é a ferramenta. Como no caso do alfaiate, que produz a roupa. A tesoura, uma ferramenta, simplesmente corta o tecido. 

Também devemos refletir sobre as máximas de Kardec: 

Fora da Caridade não há salvação; 

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei. 

E lembrar seus ensinamentos sábios: 

A mediunidade não implica, necessariamente, em intercâmbio habitual com os Espíritos Superiores; é simplesmente uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos flexível aos Espíritos em geral; 

O bom médium não é, pois, aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos, e não é assistido senão por eles. É nesse sentido somente que a excelência das qualidades morais tem tanto poder sobre a mediunidade.
 

Notas:

Allan Kardec (Hyppolite Léon Denizard Rivail) nasceu em 3/10/1804 em Lyon, França, e desencarnou em Paris aos 31/03/1869. Codificou o Espiritismo em cinco obras: (18 de abril de 1857) O Livro dos Espíritos (151 anos); (1859) O que é o Espiritismo (149 anos); (janeiro de 1861) O Livro dos Médiuns (147 anos); (2 de abril de 1864) O Evangelho segundo o Espiritismo (144 anos); (agosto de 1865) O Céu e o Inferno (140 anos); (janeiro de 1868) A Gênese (137 anos). A partir de 1890, com base em notas, artigos da Revista Espírita e estudos não publicados, foram editadas Obras Póstumas.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita