WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Não morremos
– Os Espíritos
são sensíveis à
saudade dos que
os amavam na
Terra?
– Muito mais do
que podeis
julgar. Essa
lembrança
aumenta-lhes a
felicidade, se
são felizes, e,
se são
infelizes,
serve-lhes de
alívio. (Questão
320, de “O Livro
dos Espíritos” –
Allan Kardec.)
O avanço
intelectual e a
prática da
reflexão, que as
criaturas fazem
uso nos dias
atuais, dão
notícias seguras
de que a morte
não existe.
Ensinam as
religiões e
mesmo a lógica
que apenas o
corpo físico tem
suas forças
orgânicas
findadas e que
os seres humanos
continuam vivos,
obviamente, em
outra dimensão:
a espiritual.
Portanto, fora
do corpo
seguimos com os
nossos sonhos e
aspirações, “nas
muitas moradas
da casa do pai”,
conforme
orientou Jesus,
quando informou
à humanidade que
somos Espíritos
eternos.
Morrer, então,
significa
tão-somente
mudar de
endereço, deixar
de viver na
Terra para
prosseguirmos
avante na pátria
espiritual. E,
como a morte não
acaba com a
nossa vida, é
muito natural
que continuemos
afeiçoados às
pessoas que
amamos, bem como
elas também
prossigam
afinizadas
conosco, sendo
que a única
diferença se
apresenta no
estado
vibratório em
que nos
situamos; uns na
vida física,
outros na vida
fora da matéria.
Dessa forma não
temos qualquer
dúvida em
concluir que os
seres amados que
nos deixaram,
momentaneamente,
pelos processos
da
desencarnação,
são sensíveis às
nossas
lembranças e
mesmo aos nossos
sofrimentos.
Portanto, ao nos
dirigirmos a
eles na
espiritualidade,
enviemos
mensagens de paz
ou de apreensão,
pois que
registram os
nossos
pensamentos e
conseguem
identificar o
que estamos
sentindo.
Então,
precisamos
selecionar o
tipo de
pensamento que
emitimos na
direção dos
desencarnados. É
natural que quem
se separa de uma
pessoa amada
sinta a ausência
dela, sofra pela
sua
desencarnação,
no entanto,
precisamos
entender que ela
também nutre os
mesmos
sentimentos,
assim, ao nos
lembrarmos dela
com
inconformismo,
revolta ou
desespero
acentuado,
aumentaremos
ainda mais seus
lógicos
padecimentos.
Também não vamos
pretender que
alguém que tenha
se separado de
um ser querido,
pelos mecanismos
da morte,
consiga completo
domínio diante
da situação,
apenas
precisamos
confiar em Deus
e na lógica das
leis divinas,
fazendo o máximo
esforço para
entender e
aceitar os
desígnios do Pai
Celestial, que
instituiu um
código divino
para nos
oferecer as
melhores
condições e
oportunidades de
realizarmos o
progresso
espiritual.
O sofrimento é
inevitável, mas
procuremos
abrandá-lo com a
nossa
resignação,
paciência e
certeza de que,
mais cedo ou
mais tarde, no
mundo dos
Espíritos,
novamente nos
reencontraremos,
pois se os
nossos amados lá
estão, um dia
para lá vamos
também e,
novamente,
estaremos
juntos. Nisso,
obviamente,
vemos a grandeza
e a magnitude de
Deus.
Mas enquanto
durar a
separação,
melhor será que
enviemos aos
nossos
familiares e
amigos que
seguiram para a
vida fora da
matéria as
melhores
vibrações que
pudermos, ou
seja,
compreensão,
coragem,
determinação,
confiança em
Deus, certeza da
nossa
imortalidade,
pois isso tudo
acalma seus
corações
saudosos, uma
vez que
identificam o
nosso equilíbrio
e também se
ajustam na
morada em que se
encontram.
Ainda
encaminhemos a
eles nosso
esforço no bem.
Façamos ao
próximo todo o
bem que eles
gostariam de
fazer. Ajudemos
aos que sofrem
aqui na Terra,
em nome deles,
e, por certo,
ficarão muito
sensibilizados e
felizes. Toda
ação direcionada
em favor dos que
passam por
necessidade será
sempre uma chuva
de alegria e
conforto em seus
corações. Uma
vez que a vida
continua em
todos os
quadrantes do
universo,
continuemos
também a servir
sempre, dentro
dos preceitos
que Jesus
ensinou, e tanto
os que estão
conosco na Terra
quanto os que
seguiram para a
vida espiritual
sorrirão diante
da nossa
postura.