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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 81 - 9 de Novembro de 2008

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)                          

Não morremos


– Os Espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra?

– Muito mais do que podeis julgar. Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e, se são infelizes, serve-lhes de alívio. (Questão 320, de “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec.)

O avanço intelectual e a prática da reflexão, que as criaturas fazem uso nos dias atuais, dão notícias seguras de que a morte não existe. Ensinam as religiões e mesmo a lógica que apenas o corpo físico tem suas forças orgânicas findadas e que os seres humanos continuam vivos, obviamente, em outra dimensão: a espiritual.

Portanto, fora do corpo seguimos com os nossos sonhos e aspirações, “nas muitas moradas da casa do pai”, conforme orientou Jesus, quando informou à humanidade que somos Espíritos eternos.

Morrer, então, significa tão-somente mudar de endereço, deixar de viver na Terra para prosseguirmos avante na pátria espiritual. E, como a morte não acaba com a nossa vida, é muito natural que continuemos afeiçoados às pessoas que amamos, bem como elas também prossigam afinizadas conosco, sendo que a única diferença se apresenta no estado vibratório em que nos situamos; uns na vida física, outros na vida fora da matéria.

Dessa forma não temos qualquer dúvida em concluir que os seres amados que nos deixaram, momentaneamente, pelos processos da desencarnação, são sensíveis às nossas lembranças e mesmo aos nossos sofrimentos. Portanto, ao nos dirigirmos a eles na espiritualidade, enviemos mensagens de paz ou de apreensão, pois que registram os nossos pensamentos e conseguem identificar o que estamos sentindo.

Então, precisamos selecionar o tipo de pensamento que emitimos na direção dos desencarnados. É natural que quem se separa de uma pessoa amada sinta a ausência dela, sofra pela sua desencarnação, no entanto, precisamos entender que ela também nutre os mesmos sentimentos, assim, ao nos lembrarmos dela com inconformismo, revolta ou desespero acentuado, aumentaremos ainda mais seus lógicos padecimentos.

Também não vamos pretender que alguém que tenha se separado de um ser querido, pelos mecanismos da morte, consiga completo domínio diante da situação, apenas precisamos confiar em Deus e na lógica das leis divinas, fazendo o máximo esforço para entender e aceitar os desígnios do Pai Celestial, que instituiu um código divino para nos oferecer as melhores condições e oportunidades de realizarmos o progresso espiritual.

O sofrimento é inevitável, mas procuremos abrandá-lo com a nossa resignação, paciência e certeza de que, mais cedo ou mais tarde, no mundo dos Espíritos, novamente nos reencontraremos, pois se os nossos amados lá estão, um dia para lá vamos também e, novamente, estaremos juntos. Nisso, obviamente, vemos a grandeza e a magnitude de Deus.

Mas enquanto durar a separação, melhor será que enviemos aos nossos familiares e amigos que seguiram para a vida fora da matéria as melhores vibrações que pudermos, ou seja, compreensão, coragem, determinação, confiança em Deus, certeza da nossa imortalidade, pois isso tudo acalma seus corações saudosos, uma vez que identificam o nosso equilíbrio e também se ajustam na morada em que se encontram.

Ainda encaminhemos a eles nosso esforço no bem. Façamos ao próximo todo o bem que eles gostariam de fazer. Ajudemos aos que sofrem aqui na Terra, em nome deles, e, por certo, ficarão muito sensibilizados e felizes. Toda ação direcionada em favor dos que passam por necessidade será sempre uma chuva de alegria e conforto em seus corações. Uma vez que a vida continua em todos os quadrantes do universo, continuemos também a servir sempre, dentro dos preceitos que Jesus ensinou, e tanto os que estão conosco na Terra quanto os que seguiram para a vida espiritual sorrirão diante da nossa postura.         
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita