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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 81 - 9 de Novembro de 2008
 

Nada...

Antônio Torres

 

Nada! ... Filosofia rude e amara,

Na qual acreditei, com pena embora

De abandonar a Crença que esposara,

— A minha aspiração de cada hora.

 

Crença é o perfume dalma que se enflora

Com a luz divina, resplendente e rara

Da Fé, única Luz da única Aurora,

Que as trevas mais compactas aclara.

 

Revendo os dias tristes do Passado,

Vi que troquei a Fé pela Ironia,

Nos desvios e excessos da Razão;

 

Antes, porém, não fosse tão ousado,

Pois nem sempre a Razão profunda e fria

Alivia ou consola o Coração.

 

 

Antônio Torres nasceu em Diamantina (MG) em 1885, falecendo em 1934 na cidade de Hamburgo, como cônsul adjunto do Brasil. Ordenou-se sacerdote, mas abandonou mais tarde a profissão ecle­siástica. Foi poeta e escritor. O soneto acima, psicografado por Francisco Cândido Xavier, integra o Parnaso de Além-Túmulo.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita