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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 81 - 9 de Novembro de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Cristianismo e Espiritismo

 Léon Denis

(Parte 18 e final)

Concluímos hoje o estudo do clássico Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, conforme a 6a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Leopoldo Cirne.

Questões preliminares  

A. Os teólogos gostam de lembrar as proibições de Moisés relativamente às manifestações espíritas. Qual foi, no entanto, o objetivo das prescrições mosaicas?

R.: O alvo das prescrições de Moisés não foram as manifestações espíritas, mas sim as consultas que se faziam aos mágicos, aos adivinhos e aos ledores da sorte, que o Espiritualismo moderno também condena, o que não impediu, como vemos nas Escrituras, que os hebreus fossem muitas vezes evocar os mortos, como fez o próprio rei Saul, que evocou o Espírito de Samuel por meio de uma pitonisa de Endor. (Cristianismo e Espiritismo, Nota complementar n. 7, pp. 285 a 287.) 

B. A prática da imposição das mãos está registrada na Bíblia?

R.: Sim. Segundo os relatos bíblicos, Moisés iniciou Josué com a imposição das mãos, fato que se reproduziu muitas vezes entre os apóstolos de Jesus. (Obra citada, Nota complementar n. 7, pp. 287 e 288.) 

C. Mencionado tantas vezes por Paulo e por diversos pais da Igreja, podemos dizer que o corpo espiritual ou perispírito se acha cientificamente demonstrado?

R.: Sim. Os ensinos acerca do perispírito foram comprovados por sucessivas pesquisas: só na Sociedade de Investigações Psíquicas, de Londres, foram evidenciados 1.652 casos de aparições de vivos e de mortos. Com efeito, como se poderiam explicar, sem a existência do perispírito, os inúmeros casos de bilocação relatados nos anais da Igreja, com Afonso de Liguóri, Santo Antônio de Pádua e S. Francisco Xavier? (Obra citada, Nota complementar n. 9, pp. 293 a 296.)

Texto para leitura

239. Muito se tem falado sobre as proibições de Moisés, contidas na Bíblia. Mas o que Moisés condena são os mágicos, os adivinhos, os ledores da sorte, tudo o que constitui a magia, que o Espiritualismo moderno também condena. (P. 285)

240. No entanto, vê-se nas Escrituras que  os hebreus iam muitas vezes evocar os mortos, como fez o próprio rei Saul, que evocou o Espírito de Samuel por meio de uma pitonisa de Endor. (PP. 286 e 287)

241. Na antigüidade judaica, vê-se Moisés iniciar a Josué com a imposição das mãos, fato que se reproduz muitas vezes entre os apóstolos de Jesus. A música também era usada para facilitar a prática da profecia e o tratamento da obsessão. (P. 288)

242. A Bíblia está repleta de fenômenos que um exame, ainda que superficial, mostra serem idênticos aos que hoje se obtêm no meio espírita: deslocamento de objetos, levitação, escrita mediúnica, escrita direta, transporte, efeitos luminosos, transfiguração, audiência, aparições, curas magnéticas, clarividência e até a mediunidade do copo d’água. (PP. 289 e 290)

243. A admissão do corpo fluídico ou perispírito se vê em Tertuliano e S. Basílio, bem como em S. Cirilo. (P. 293)

244. Os ensinos acerca do perispírito foram comprovados por sucessivas pesquisas: só na Sociedade de Investigações Psíquicas, de Londres, já foram evidenciados 1.652 casos de aparições de vivos e de mortos. (PP. 295 e 305)

245. Como se poderiam explicar, sem a existência do perispírito, os inúmeros casos de bilocação relatados nos anais da Igreja, com Afonso de Liguóri, Santo Antônio de Pádua e S. Francisco Xavier? (P. 296)

246. O autor transcreve o extrato da sentença proferida pela Igreja contra Galileu em 1633. Obrigado a repudiar sua tese acerca do movimento da Terra em torno do Sol, Galileu sofreu ainda estas penas: seu livro “Diálogos” foi proibido; ele foi condenado à prisão ordinária do Santo Ofício por um tempo a ser arbitrado; e, a título de penitência, lhe foi ordenado recitar durante 3 anos, uma vez por semana, os sete salmos da Penitência. O livro permaneceu no Índex  por 201 anos. (PP. 296 a 299)

247. No decreto Lamentabili sane exitu, de 3-7-1907, Pio X repeliu várias idéias propostas no seio da Igreja para modernização de sua doutrina. Uma dessas idéias dizia que a Igreja Romana se tornou a cabeça das demais igrejas, não por uma disposição da divina Providência, mas por circunstâncias puramente políticas. Pio X não gostou, mas os fatos atestam a verdade dessa proposição, visto que nos primeiros tempos as igrejas particulares eram independentes de Roma. (P. 300)

248. Foi mediante provas positivas que a questão da existência da alma e sua imortalidade ficou resolvida. Fotografaram-se as radiações do pensamento; o Espírito, revestido de seu corpo fluídico, apareceu na placa sensível. (P. 301)

249. O autor transcreve parte do livro “Animismo e Espiritismo”, de Aksakof, em que este trata das várias formas pelas quais podemos comprovar a identidade póstuma dos Espíritos comunicantes. (PP. 302 e 303)

250. Léon Denis trata do mesmo assunto em seu livro “No Invisível”, cap. XXI. (P. 303)

251. Myers, um dos autores da obra “Fantasmas dos Vivos”,  relata na mesma cerca de 800 casos de aparições. Em certos casos, as aparições foram vistas sucessivamente em diversos pavimentos de uma casa, por diferentes pessoas. Myers hesitou durante muito tempo em concluir pela existência dos Espíritos, mas, na impossibilidade de encontrar alhures a causa inteligente dos fenômenos, asseverou:  “O método espírita é, de si mesmo, necessário e verdadeiro”. (PP. 305 e 306)

252. O autor menciona interessante experiência que o Dr. Roman Uricz, da Galícia, fez com uma rapariga de 14 anos, sem muita instrução, valendo-se de cem pequenos cartões, numerados de dez em dez . (PP. 306 e 307)

253. A Sra. Britten, escritora conceituada na Inglaterra, cita uma experiência extraordinária feita por Robert Hare, professor da Universidade de Pensilvânia, em que o próprio filho de Hare, falecido aos dois anos de idade, se comunica e dá ao pai uma prova indiscutível da sobrevivência e de sua identidade. (PP. 307 e 308)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita