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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 80 - 2 de Novembro de 2008

LEONARDO QUEIROZ LEITE
leonardo_queirozleite@yahoo.com.br
Franca, São Paulo (Brasil)

A função evolutiva da dor


Deus em sua infinita bondade quer que progridamos incessantemente a caminho da luz, e nos mostra sempre dois caminhos: o do amor e o da dor. Quando agimos com sabedoria e discernimento, seguimos o caminho do amor e colhemos frutos mais doces, e nosso fardo é sempre mais suave. Porém esse ainda não é o caminho que a maioria de nós segue, e é aí que adentramos nas dolorosas veredas do sofrimento, por nossa própria escolha advinda do livre-arbítrio de que desfrutamos. Se no mundo de expiações e provas em que vivemos é o egoísmo e o orgulho que imperam, a dor é método infalível no nosso aprendizado terrestre, posto que esclarece as consciências endurecidas por essas más paixões que atrasam nosso progresso espiritual.  

Para entender o mecanismo que atua no burilamento das almas em evolução na Terra, é preciso acima de tudo ter em mente que aqui estamos para expiar e ser provados, sobretudo nas nossas aquisições morais, sabendo que nosso mundo, apesar de fisicamente maravilhoso, ainda abriga Espíritos necessitados de duras lições para o despertar para o amor. Assim sendo, quando não aproveitamos as benfazejas oportunidades do amor, eis que a Soberana Inteligência que rege o Universo vem anunciar a dor como função de equilíbrio e de justiça, graças à imprevidência do homem que insiste em desrespeitar permanentemente a Lei de Deus, que é a Lei do Amor e da Caridade. Esse entendimento da função evolutiva da dor é absolutamente indispensável para a compreensão das misérias humanas e para que possamos entender melhor qual é o objetivo do nosso estar no mundo e qual é de fato a necessidade de passarmos por dores e sofrimentos, melhorando sempre após o aprendizado. 

Apesar de todo o avanço da medicina e da tecnologia, que vem aumentar o bem-estar humano e diminuir as agruras da existência física, em vão tentarão os mais materialistas proclamarem a tentativa da eliminação absoluta da dor, pois que ela cumpre sua função educativa na Terra como “marteladora eterna de destinos e forjadora de almas”.   

Quantas almas humanas não são libertas todos os dias pela infalível didática da dor, que vem abalar as consciências recalcitrantes e chamar os homens para o despertar íntimo, no sentido de se auto-aprimorarem para vencer o sofrimento e buscar novos caminhos evolutivos na senda do amor!  

A Doutrina Espírita, ao proclamar a Lei das vidas sucessivas e a Lei de causa e efeito, sempre regidas pelo livre-arbítrio dos Espíritos em evolução eterna, vem enterrar definitivamente a monstruosa e sádica idéia de um Deus punitivo que castiga seus filhos pela dor, ao esclarecer que, se o homem sofre hoje, não é em vão, e ele aproveitará os benefícios do seu sofrimento traduzidos em conquistas evolutivas absolutamente imprescindíveis, na tortuosa e inescapável escalada evolutiva.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita