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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 80 - 2 de Novembro de 2008
 

À morte

Antero de Quental

 

Ó Morte, eu te adorei, como se foras

O fim da sinuosa e negra estrada,

Onde habitasse a eterna paz do Nada

As agonias desconsoladoras.

 

Eras tu a visão idolatrada

Que sorria na dor das minhas horas,

Visão de tristes faces cismadoras,

Nos crepes do Silêncio amortalhada.

 

Busquei-te, eu que trazia a alma já morta,

Escorraçada no padecimento,

Batendo alucinado à tua porta;

 

E escancaraste a porta escura e fria,

Por onde penetrei no Sofrimento,

Numa senda mais triste e mais sombria. 

 

 

Nascido na ilha de São Miguel, nos Açores, em 1842, e desencarnado por suicídio, em 1891, Antero de Quenal foi poeta eminente e destacado nas letras por­tuguesas. O soneto acima, psicografado por Francisco Cândido Xavier, integra o Parnaso de Além-Túmulo. 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita