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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 79 - 26 de Outubro de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

O erro das revoltas

"A Obediência e a Resignação carregam o fardo da provação que a revolta insensata deixa cair...” (Lázaro) (1)

 
A senda evolutiva, aberta a todos – indistintamente –, exige a pavimentação da renúncia e da humildade e não dispensa a Instrumentação Evangélica à guisa de bússola norteadora a evitar desvios/equívocos lamentáveis cujos corolários apresentam-se na forma de cipoais e espinhos ferintes que dificultam a marcha ascensional.

A recomendação do Suave Pegureiro a Saulo de Tarso no deserto sírio é extensiva à Humanidade (2): "Não recalcitres contra os aguilhões".

A revolta é a pior companhia que podemos eleger para nossa peregrinação evolutiva; constitui-se mesmo empecilho atroz por ser sequaz da morte.

O cristão decidido não se deixa comburir interiormente pela revolta e nem se permite sufocar pela irritabilidade.

O Servidor do Cristo não inclui na pauta de suas atividades a revolta contra o semelhante descuidado e leviano que lhe suja o vasilhame do amor para, empós, olvidá-lo pelo caminho. Os benefícios que espalha, ainda que pagos com a ingratidão, não lhe minam os ânimos, e continua – intemerato – na direção do fanal assinado pelo Mestre Maior: a perfeição, sob a égide da imarcescível e monolítica confiança nos desígnios do Pai Celestial.

O amor incondicional e indiscriminado modula as vibrações de seu coração e, em todas as situações, lugares e tempos, submete-se, dócil e abnegado, à tutela da Lei Maior instituída pelo Incomparável Amigo, que é: "amar a Deus acima de tudo e todos e ao próximo como a si mesmo".

Sua confiança na Majestade Suprema não admite tergiversações, empenhando-se integralmente no combate às inclinações más, lutando diuturnamente na busca do aprimoramento moral, removendo com sabedoria e humildade todos os obstáculos, conseguintemente vencendo assim todos os percalços do caminho...

Embora sob o acicate da aflição sem-nome que corrói e burila, não compactuemos com as fraquezas e indignidades de quantos permanecem anestesiados pelos vapores intoxicantes dos caprichos soezes do "eu propínquo", esmagando as possibilidades das conquistas imperecíveis sob a ganga da ignorância e das ambições chãs, embrutecendo-nos na violência dos prazeres ultrajantes.

"Muito será pedido àquele a quem muito foi dado." (Lucas, 12:48.)                  

Concluímos, assim, que não existe revolta maior e mais lamentável do que aquela que surge na inconformação do homem esclarecido pela consoladora Doutrina do Cristo.

Fontes:

(1) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 121 ed., Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. IX, item 8.

(2) Atos, 9:5.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita