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Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 79 - 26 de Outubro de 2008
 

A melodia do silêncio

Meimei 

Repara a melodia do silêncio nas criações divinas.

No Céu, tudo é harmonia sem ostentação de força.

O Sol brilhando sem ruído...

Os mundos em movimento sem desordem...

As constelações refulgindo sem ofuscar-nos...

E, na Terra, tudo assinala a música do silêncio, exaltando o amor infinito de Deus.

A semente germinando sem bulício...

A árvore ferida preparando sem revolta o fruto que te alimenta...

A água que hoje se oculta no coração da fonte, para dessedentar-te amanhã...

O metal que se deixa plasmar no fogo vivo, para ser-te mais útil.

O vaso que te obedece sem refutar-te as ordens...

Que palavras articuladas lhes definiriam a grandeza?

É por isso que o Senhor também nos socorre, através das circunstâncias que não falam, por intermédio do tempo, o sábio mudo.

Não quebres a melodia do silêncio, onde tua frase soaria em desacordo com a Lei de Amor que nos go­verna o caminho!

Admira cada estrela na luz que lhe é própria...

Aproveita cada ribeiro em seu nível...

Estende os braços a cada criatura dentro da verda­de que lhe corresponda à compreensão...

Discute aprendendo, mas, porque desejes aprender, não precisas ferir.

Fala auxiliando, mas não te antecipes ao juízo su­perior, veiculando o verbo à maneira do azorrague incons­ciente e impiedoso.

«Não saiba tua mão esquerda o que deu a direi­ta» — disse-nos o Senhor.

Auxilia sem barulho onde passes.

Recorda a ilimitada paciência do Pai Celestial para com as nossas próprias faltas e ajudemos, sem alarde, ao companheiro da romagem terrestre que, muitas vezes, apenas aguarda o socorro de nosso silêncio, a fim de elevar-se à comunhão com Deus. 

 

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier na noite de 10 de junho de 1954, em Pedro Leopoldo (MG), constante do cap. 14 do livro Instruções Psicofônicas.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita