WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 77 - 12 de Outubro de 2008
 

Sinos

Alphonsus de Guimaraens

 

Escuto ainda a voz dos campanários

Entre aromas de rosas e açucenas,

Vozes de sinos pelos santuários,

Enchendo as grandes vastidões serenas...

 

E seguindo outros seres solitários,

Retomo velhos quadros, velhas cenas,

Rezando as orações dos Septenários,

Dos Ofícios, dos Terços, das Novenas...

 

A morte que nos salva não nos priva

De ir ao pé de um sacrário abandonado,

Chorar, como inda faz a alma cativa!

 

Ó sinos dolorosos e plangentes,

Cantai, como cantáveis no passado,

Dizendo a mesma Fé que salva os crentes!

 

 

Afonso Henrique da Costa Guimarães, poeta mineiro, natural de Ouro Preto, nasceu em 24 de julho de 1870 e desencarnou em 15 de julho de 1921. Magistrado, jornalista e poeta, notabilizou-se principalmente pela tonalidade mística de sua poesia, como se observa em suas obras: Dona Mística, Septe­nário das Dores, Kiriale, Escada de Jacob, etc. O soneto acima faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier. 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita